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sadraque persa: decreto do deus lua, ou pequeno amigo do Rei 0 0 0
saduceus os saduceus formavam um partido judaico, que se acha mencionado somente treze vezes no N.T., mas não no quarto evangelho ou nas epístolas. Foi importante o papel que desempenharam na história religiosa daquele tempo. (1) Geralmente se afirma que o seu nome é derivado de Zadoque, que foi algum vulto do partido, ou aquele Zadoque, sacerdote no tempo de Davi (1 Rs 1.8) e de Salomão (1 Cr 29.22). Encontram-se os descendentes de Zadoque no sacerdócio, depois do exílio, conseguindo eles organizar um partido que, nos seus fins, era tão político quanto eclesiástico ou religioso. Durante mais de um século antes do nascimento de Jesus Cristo constituíam um importante partido nacional, e pelo tempo do N.T. todos os sumos sacerdotes eram saduceus. (2) A sua atitude para com o Divino Mestre parece ser bastante natural, visto que, sendo eles um partido aristocrático, estavam em íntimas relações com o sacerdócio. os ensinamentos de Jesus eram um ataque direto à sua posição. Não é, pois, para admirar que ficassem indignados quando Jesus purificou o templo (Mt 21.12), e quando aceitou o título de ‘Filho de Davi’ (Mt 21.15). E o seu forte desejo de suprimir Jesus era igual ao dos fariseus (Lc 19.47) – e também como estes, procuraram criar dificuldades a Jesus, fazendo-lhe perguntas astutas (Mt 22.23). Logo no princípio do Seu ministério, Jesus publicamente os censurou (Mt 3.7), e disse aos Seus discípulos que se acautelassem do fermento deles (Mt 16.6, 11,12). (3) Depois da morte de Jesus Cristo manifesta-se novamente a oposição dos saduceus, juntando os seus clamores aos dos sacerdotes (At 4.1 – 5.17). Paulo, em defesa própria, fazia uso das diferenças doutrinais entre fariseus e saduceus (At 23.6). A maneira saliente como S. Paulo se refere à ressurreição facilmente se notará considerando o doutrinamento dos saduceus. (4) A particularidade da doutrina dos saduceus é revelada por Jesus (Mt 16.6,12), e pelos evangelistas (Mt 22.23 – Mc 12.18 – Lc 20.27). o conflito entre eles e os fariseus se evidencia em At 23.6 a 8. Pelas passagens já citadas se vê que os saduceus negavam a ressurreição e a existência de anjos e espíritos. Quanto à ressurreição, o escritor Josefo, depois de explicar a crença dos fariseus no destino e no livre arbítrio, no ‘poder imortal’ da alma, num futuro estado de recompensas e castigos, acrescenta: ‘mas a doutrina dos saduceus é a de que as almas morrem com os corpos’ (Antiq. XViii. cap. i. e 4). Quanto à negação da existência de anjos e espíritos, ia esta sua filosofia de encontro aos ensinos do A.T. – e por isso se pode explicar a impopularidade dos saduceus a este e outros respeitos. Josefo fez ver que, quando os saduceus se tornaram magistrados, tiveram de ‘aceitar as noções dos fariseus, porque de outra sorte o povo os não toleraria’ (Antiq. XViii. i. e 4). Como partido, nunca foram os saduceus um corpo numeroso, terminando a sua existência depois da destruição de Jerusalém. 4 0 4
safã 1. Filho de Azalias e pai de Aicão (2 Rs 22.3,12). os seus outros filhos foram Eleasá e Gemarias (Jr 29.3 – 36.10,11,12) – e foram seus netos Gedalias (Jr 39.14 – 40.5 e seg.), e Micaia (Jr 36.11). Foi secretário e o principal oficial do rei Josias. Na qualidade de escriba ele acompanhou, como seu igual em categoria, aqueles que foram mandados tomar conta do dinheiro coletado pelos levitas, para a reparação do templo (2 Rs 22.4 a 20 – 2 Cr 34.8 a 20). o exemplar da Lei, achado por Hilquias, foi levado a Josias por Safã, que o leu perante o rei. (*veja Hilquias, Hulda, Josias.) 2. Pai de Eleasá (Jr 29.3), e é possível que seja idêntico ao número l. 3. Pai de Jaazanias (Ez 8.11), e possivelmente idêntico a 1. 4 4 0
safate julgou 1 1 0
safe hebraico: limiar ou bacia 0 0 0
safer hebraico: beleza 0 0 0
safir bela 0 0 0
safira Beleza. Uma pedra transparente,de cor azul, extremamente bela e preciosa, apenas inferior ao diamante em brilho, dureza e valor. Nos mais escolhidos exemplares admira-se um profundo azul celeste – mas em outros a sua cor varia entre esse azul e o esplendor do puro cristal, não tendo neste caso os menores laivos de colorização, mas apresentando um brilho superior. A safira oriental, de fina cor azul celeste, é a mais bela. Algumas vezes a safira acha-se matizada com veios de uma brancura de espato, ou mostra distintas malhas de cor áurea (Jó 28.6, 16 – Ez 28.13). A safira era a segunda pedra, na segunda ordem, do peitoral do sumo sacerdote (Êx 28.18). A claridade e a transparência dessa formosa pedra servem para descrever em Êx 24.10 a visão que Moisés e os anciãos tiveram a respeito de Deus (cp. com Ez 1.26 – 10.1). É um dos doze fundamentos do muro da Nova Jerusalém (Ap 21.19 – cp. com is 54.11). *veja também Ct 5.14: e Lm 4.7. 4 4 0
safon hebraico: vento do norte ou escondido 0 0 0
sagaz esperta; perspicaz 0 0 0
sage hebraico: errante 0 0 0
sairate hebraico: animal peludo 0 0 0
sal os judeus tinham nas praias do marMorto uma inesgotável provisão de sal, e, na extremidade meridional do mesmo mar, havia uma montanha de sal com oito quilômetros de comprimento. E estavam ao pé os poços de sal, a que se refere Sofonias (2.9), e o vale do sal ( 2 Sm 8.13). os fenícios obtinham sal do mar Mediterrâneo pela evaporação. o sal usado pelos antigos era o salgema, e o dos lagos de água salgada. Este era impuro, e a parte exterior sem sabor. A alusão em Mt 5.13 é a esta espécie de sal, que muitas vezes tinha de ser lançado fora, como coisa inútil. os orientais têm por costume ratificar as suas promessas por meio de presentes de sal. Ele é o emblema da preservação, e por isso o é também da constância e fidelidade – é uma sagrada garantia de hospitalidade, que nunca aquela gente se atrevia a quebrar, preferindo dar guarida a criminosos a ter de entregá-los à justiça, logo que eles tenham comido do seu sal. Mesmo os beduínos, que andam roubando no deserto, respeitam aquele que procurou o abrigo da sua tenda, tendo-lhe sido antes oferecido na verdade o sal da amizade. Pelo preceito de que toda a oferta de manjares devia ser salgada com sal (Lv 2.13), foi estabelecida a ‘aliança perpétua de sal’ entre Deus e o Seu povo (Nm 18.19 – 2 Cr 13.5). Parece haver em Mt 5.13 – Mc 9.50 e C1 4.6 uma referência às suas qualidades de dar sabor e de preservar as coisas. o sal nos vegetais produz o efeito de queimação (Dt 29.23) – e assim se explica a esterilidade das praias do mar Morto. A terra salgada, de que fala Jeremias (17.6), é o mesmo que os ‘lugares secos do deserto’, significando regiões improdutivas (Jó 39.6 – Sl 107.34 – Ez 47.11 – Sf 2.9). Por esta razão havia na antigüidade o costume de espalhar sal nas ruas de uma cidade inimiga, quando conquistada, como sinal de perpétua desolação (Jz 9.45). 10 8 2
sal (poços de) Poços feitos na praia do mar Morto, para que possam encher-se, quando a água em tempo de cheia sobe, e se espraia até certa distância. Quando baixam as águas, a dos poços depressa se evapora, deixando uma camada de sal de cerca de 25 mm de espessura (Sf 2.9). 0 0 0
salá progétil, arremesso 2 2 0
salah hebraico: extensão 0 0 0
salai hebraico: levantado pelo Senhor ou recusador 0 0 0
salamina Cidade na extremidade oriental de Chipre, onde Paulo desembarcou por ocasião da sua primeira viagem missionária (At 13.5). Como se faz menção de sinagogas, certamente havia muitos judeus naquele lugar, pois, na maior parte das povoações fora da Terra Santa, era suficiente uma sinagoga. A história desse tempo mostra que isto era assim, pois Herodes Magno tomou de renda em Chipre minas de cobre, empregando os judeus na sua exploração. A cidade desapareceu completamente, mas as suas ruínas acham-se perto da atual Famagusta. (*veja Paulo.) 0 0 0
salamis hebraico: agitado, o mesmo que Salamina 0 0 0
salatiel hebraico: pedi a Deus 1 0 1
salca hebraico; estrada 0 0 0
saleca hebraico: ligado firmemente 0 0 0
salefe hebraico: extração 0 0 0
salém Paz. A cidade de que Melquisedeque era rei (Gn 14.18 – Hb 7.1,2). Deve, provavelmente, ser identificada com Jerusalém, em conformidade da tradição judaica – Salém é uma designação poética de Jerusalém (Sl 76.2). 2 1 1
salequete hebraico: lançar fora 0 0 0
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