Livramento do perigo ou da morte; em sentido especial, livramento de tudo o que faz separação entre o homem e Deus (Tt 2.12).
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salvação, salvar, salvo
Estas palavrassão empregadas tanto no A.T. como no N.T. em mais de um sentido. Em muitos lugares a significação é salvar ou ser salvo de algum perigo o corpo ou a vida – mas no sentido religioso entende-se por aquelas palavras a salvação da alma, havendo direta ou implícita referencia à esperança messiânica ou à obra de Jesus Cristo. Deste modo, no A.T. ‘salvação’ e ‘salvar’ se usam acerca do livramento de um determinado perigo, como no caso dos israelitas, quando atravessaram o mar Vermelho (Êx 14.13, 3), e no de Jônatas (1 Sm 14.45) – e os mesmos termos são usados a respeito da vida individual e da vida dos animais (Gn 12.12 – Js 6.25 – 1 Rs 18.5). E, semelhantemente, quando se quer exprimir a segurança por motivo de firme livramento, pondo inteira confiança no Senhor, que é a Salvação personificada (Sl 3.8 – 35.9 – 62.2 – is 12.2 – Jr 33.16 – Mq 7.7 – Hc 3.8,18). Este livramento ou segurança é não só nacional (Sl 28.9 – is 25.9 – os 14.3), mas também pessoal (Sl 6.4 – 69.1), havendo em vista aquela redenção relacionada com a esperança messiânica (cp. com Lc 1.69,77). Nas páginas do N.T. se encontra igualmente em sentido lato a palavra salvar: numas passagens quer dizer livramento do perigo (Mt 8.25 – Jo 12.27 – At 27.20) – mas em muitas outras há referência ao estado de perdão e segurança, obtido para o homem por Jesus Cristo (Mt 1.21 – Lc 19.10 – Jo 12.47 – At 2.21 – 4.12 – 13.47 – 16.30 – Rm 5.9 – 1 Co 1.18 – 1 Ts 5.9 – Hb 5.9). Esta salvação é para o tempo presente e para o futuro, e acha-se em conexão com a fé no Salvador, quer se trate do imediato alívio do corpo, quer se tenha em vista uma significação mais profunda do termo (Lc 7.50 – 18.42 – At 16.30,31 – Rm 10.9 – 1 Co 1.21). E isto é objeto da livre disposição do Altíssimo, da Sua graça (Ef 2.5,8 – Tt 2.11). (*veja Expiação, Salvador.)
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salvador
Usa-se esta palavra no A.T. arespeito de Deus (2 Sm 22. 3 – Sl 106.21 – is 43.3 – 49.26 – etc.) – e, também, em relação aos homens libertadores (2 Rs 13.5 – Ne 9.27 – ob 21). Esse mesmo nome é aplicado aos juizes (Jz 3.9,15 – cp. com 2.16). No N.T. ‘Deus, meu Salvador’ (Lc 1.47), e nas epístolas pastorais de S.Paulo ‘Deus, nosso Salvador’ (1 Tm 1.1 – 2.3 – Tt 1.3 – 2.10 – 3.4 – como também em 2 Pe 1.1, e em Jd 25) referem-se a Deus como nosso Redentor em Jesus Cristo (cp. com 2 Co 5.19). Quanto ao seu emprego, falando do nosso Divino Mestre, leia-se o artigo Jesus Cristo. (*veja Salvação.)
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salvatore
Salvador
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salvífica
Que salva; que redime; redentiva; redentora.
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sama
aquele que ouvi
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sama-hararita
hebraico: que mora na montanha
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samai
desolado
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samais
hebraico: o Senhor ouve
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samal
hebraico: oferta pacifica do Senhor
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samara
Aquela que é guardada por Deus, protegida por Deus
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samaria
Torre de vigia. l. A provínciada Samaria compreendia primeiramente todo o território ocupado pelas dez tribos revoltadas, as quais se reuniram sob o governo de Jeroboão. Estendia-se desde Betel até Dã, e desde o mar Mediterrâneo até à Síria e Amom. Este território foi diminuído pela inclusão das tribos de Simeão e Dã no reino de Judá – pelas conquistas de Hazael (2 Rs 10.32), de Pul e Tiglate-Pileser (2 Rs 15.29 – 1 Cr 5.26), e finalmente pelas vitórias de Salmaneser (2 Rs 17.5,6). Depois deste último foi Samaria terra de completa desolação (2 Rs 17.23 – 21.13), sendo depois repovoada por estrangeiros durante os anos do cativeiro (2 Rs 17.24 – Ed 4.10). (*veja israel (Reino de). 2. A cidade de Samaria, capital das dez tribos, era uma praça forte, semelhante à de Jerusalém. Estava situada a meio caminho do Jordão ao Mediterrâneo, ao oriente da planície de Sarom, no alto de um monte oblongo, alcantilado de uma parte, e facilmente protegido pela outra. Foi edificada por onri, rei de israel, que comprou o monte de Samaria a Semer por dois talentos de prata (1 Rs 16.24). os reis empreenderam muitas obras na cidade de Samaria para a tornarem forte, bela, e rica. Acabe construiu uma casa de marfim (1 Rs 22.39) – e o profeta Amós descreve a cidade como sendo a sede do luxo e efeminação (Am 3.15 – 4.1,2). A vida de Acabe e a sua morte, e também o culto a Baal, acham-se relacionados com a cidade de Samaria (1 Rs 16.32 – 22.38 – 2 Rs 10.1 a 28 – 2 Cr 18). Foi ali que, o profeta Eliseu exerceu o seu ministério (2 Rs 5 – 6.1 a 20 – 7). Por duas vezes foi cercada a cidade de Samaria, mas sem resultado, pelos sírios (1 Rs 20.1 a 34 – 2 Rs 6.24 – 7.20), sendo tomada mais tarde, depois de um cerco de três anos. o assédio, principiado por Salmaneser iV, foi concluído por Sargom no ano 722 a.C. (2 Rs 17.5,6). os habitantes sofreram horrivelmente durante esse tempo, e esses sofrimentos acham-se descritos por oséias (10.4,8,9) – e Miquéias (1.6) diz que a cidade foi reduzida a um montão de pedras. Subjugada a cidade, mandou Sargom os seus habitantes para longe, estabelecendo-os em sítios que ficavam muito longe do país de israel. Em conformidade com a política dos conquistadores da antigüidade, Sargom e, mais tarde, Esar-Hadom, repovoaram Samaria com gente da Babilônia, de Cuta, e de outras províncias longínquas, sendo o seu fim certamente destruir os sentimentos nacionais entre os povos conquistados (2 Rs 17.24 – Rd 4.2). os cutitas reedificaram até certo ponto a destruída cidade, e, quando os judeus voltaram do seu cativeiro, foi ali residir um certo número deles com suas mulheres estrangeiras (Ed 4.17 – Ne 4.2). (*veja Samaritanos.) Samaria assim continuou, sem grandes mudanças, até que Aulo Gabínio, enviado de Pompeu, a reedificou no ano 60, mais ou menos. Permaneceu ainda como lugar insignificante até que Herodes a mandou novamente edificar, adquirindo essa cidade um esplendor ainda maior do que o de outros tempos, recebendo, então, o nome de Sebasta, que quer dizer Augusta, segundo o nome do imperador romano. Por vontade de Herodes foi aquela antiga povoação convertida em cidadela, maior do que tinha sido em qualquer tempo, e para mais a embelezar mandou aquele rei construir um magnífico templo, do qual apenas se podem ver hoje algumas ordens de arruinadas colunas. Estas ruínas acham-se na parte exterior da atual pequena vila de Sebastieh, que representa hoje a antiga capital dos reis de israel. Depende da presença ou da ausência do artigo grego, em At 8.5, o ser ou não ser a cidade de Samaria mencionada no N.T. Herodes morreu no ano 4 (a.C.), quando a Samaria fazia parte dos domínios de seu filho Arquelau. Segundo a tradição, foi João Batista sepultado em Sebasta, e como prova desse fato se mostram as ruínas de uma igreja com o nome do pregador do deserto. 3. A província de Samaria, nos tempos do N.T., estava situada entre a Judéia e a Galiléia (Lc 17.11) – era limitada ao norte pela série de montes que formam o limite meridional da planície de Esdrelom e ao sul pela fronteira setentrional de Benjamim. Foi atravessada por Jesus Cristo (Jo 4.4 a 43), e em parte muito cedo recebeu a luz do Evangelho (At 8.5 a 25).
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samarias
hebraico: Jeová tem conservado
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samaritanos
Seita antiga, e ainda hojeexistente entre os judeus, derivando o seu nome de Samaria, a cidade capital dos seus domínios. (*veja israel, israelitas.) Depois da queda de Samaria e do reino de israel, o conquistador Sargom levou a massa dos seus habitantes para a Assíria, sendo depois repovoados, em parte, os territórios dos israelitas por estrangeiros, vindos das regiões vizinhas do Tigre e do Eufrates (2 Rs 17). Estes e os israelitas, que tinham ficado na terra de israel, aliaram-se por casamentos recíprocos, tomando mais tarde o nome de samaritanos. o despovoado país tinha sido invadido por animais ferozes, tirando os idólatras desse fato a conclusão de que o ‘Deus do pais’ estava encolerizado. E, aterrorizados com essa idéia, mandaram pedir ao imperador da Assíria que lhes fosse mandado um sacerdote do Senhor, a fim de instruí-los sobre a maneira de prestar culto ao Deus de israel. Ao princípio a sua religião era de diferentes cores: ‘temiam o Senhor e ao mesmo tempo serviam aos seus próprios deuses’. Mas, depois das reformas introduzidas por Josias, reformas que se estenderam até Betel e aos distritos do norte (2 Rs 23.15 – 2 Cr 34.6,7), parece que o povo cedeu à destruição dos seus ídolos, aceitando nominalmente a religião israelita. Todavia, embora tivessem a mesma religião que os judeus, não tinham destes a sua estima, visto como eles se tinham servido de calúnias e de vários estratagemas para impedir a reedificação do templo de Jerusalém (2 Rs 17 – Ed 4.5,6). Depois do cativeiro, tendo principiado Neemias uma reforma na Judéia, deu-se o caso de alguns dos judeus, que tinham casado com mulheres pagãs, preferirem passar para os samaritanos a terem de repudiá-las. Um destes foi Manassés, filho do sumo sacerdote, o qual conseguiu que os samaritanos renunciassem a muitas das suas idolatrias, edificando sobre o monte Gerizim um templo, onde o culto se assemelhava ao de Jerusalém. (*veja Manassés, Neemias, Sambalá.) Mais tarde, quando o pais fazia parte do império grego, revoltaram-se os samaritanos contra o poder de Alexandre. Este expulsou-os de Samaria, reuniu-os com os macedônios, sendo dada a província aos judeus. Contribuiu esta circunstância em não pequeno grau para aumentar a animosidade entre os dois povos. Samaria tornou-se lugar de refúgio para os transgressores da lei judaica, que iam depois prestar culto ao Senhor no monte Gerizim. Quando prosperavam os negócios do povo judeu, nunca os samaritanos perdiam a ocasião de se chamarem hebreus, pertencentes à raça de Abraão. Mas quando os judeus eram atormentados com perseguições já os samaritanos não os reconheciam como sendo seus irmãos, declarando, então, que eram da raça fenícia, ou descendentes de José, ou de seu filho Manassés. os samaritanos mostravam ter interesse pela antiga aliança mosaica. A sua fé e práticas religiosas eram somente baseadas no Pentateuco, sendo inteiramente rejeitados os outros livros do cânon judaico. o seu templo, edificado no monte Gerizim, ali permaneceu até ao ano 109 a.C. Jesus distinguia os samaritanos das ovelhas perdidas da casa de israel, e dos gentios (Mt 10.5,6). Neste tempo o ódio entre eles e os judeus estava no seu auge (Lc 9.52,53 – Jo 4.9) – e até ao próprio Salvador chamavam samaritano, significando esta palavra tudo quanto era mau (Jo 8.48).
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sambalá
Um horonita de Horonaim, em Moabe (Ne 2.10,19 – 4.1,7 – 6.1 a 14). o chefe militar de Artaxerxes, monarca persa, o qual governava os habitantes de Samaria (Ne 4.2), na ocasião em que Neemias veio para Judá, encarregado de reedificar os muros de Jerusalém. Auxiliado por Tobias, o amonita, e por Gesém, o árabe, ele fez quanto pôde para inquietar e contrariar Neemias (Ne 2.19 – 4.7). A sua filha casou com um neto de Eliasibe. Tendo sido expulso do sacerdócio o seu genro, trouxe o fato em resultado nova perturbação com Neemias e com os judeus vindos do cativeiro. Ele e os seus filhos são mencionados nos papiros de 408 a.C., encontrados em Elefantina. (*veja Neemias.)
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hebraico: o deus lua, sim deu vida
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vestimenta
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sameque
15 letra do alfabeto hebraico
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samer
hebraico: para ser vigiado ou conservador
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hebraico: vestimenta
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samir
ponta afiada
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Companheira, amiga
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samoquias
hebraico: sustentado pelo Senhor
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ilha próxima da costa ocidental da Ásia Menor, um pouco ao sul de Éfeso, afastada da praia cerca de 1,5km. Quando Paulo já estava de volta, na sua terceira viagem missionária, atravessou o estreito canal (At 20.15). A ilha é montanhosa, e esta sua característica explica o nome que tem (altura). Foi lugar de importância, que se tornou notável pelo culto prestado s Juno, como terra natal de Pitágoras, e pelo fato de terem os gregos derrotado a armada persa (479 a.C.), nesse mesmo estreito por onde S. Paulo passou.