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enforcar o ato de pendurar no madeiro era, na primitiva história dos judeus, mais um sinal de opróbrio (Dt 21.22) do que castigo – e, geralmente, se infligia aos corpos já mortos. Todavia, mais tarde, tornou-se esse ato uma forma de pena capital, embora não fosse tão geral como a estrangulação, qualquer coisa à maneira do garrote na Espanha. Que os suicidas faziam uso dessa maneira de pôr fim à vida, claramente se vê na morte de Aitofel (2 Sm 17.23) e na de Judas (Mt 27.5). Em vários lugares onde se faz menção de ser alguém enforcado, significa isso alguma forma de empalação ou crucifixão (Js 8.29 – 2 Sm 4.12). (*veja Pena de morte.) 0 0 0
engaste Guarnição de metal que segura a pedraria nas jóias 3 3 0
engendrar Maquinar; inventar 0 0 0
enlaçar Unir-se 0 0 0
enlanguescer Enfraquecer 0 0 0
enlatã Deus tem dado 0 0 0
enlear Envolver 0 0 0
enlutado Prostrado pela dor; aflitos 0 0 0
enlutar Cobrir-se de luto 0 0 0
enom fonte (em aramaico) 0 0 0
enon grego: fontes 0 0 0
enoque 1. Filho mais velho de Caim (Gn4.17), do qual deriva o nome da primeira cidade mencionada na S a Escritura. 2. ‘o sétimo depois de Adão’ (Jd 14), pai de Matusalém na linha de Sete (Gn 5.1 a 24). Diz-nos a Bíblia que ele ‘andou com Deus’ (Gn 5.22), expressão que denota comunhão com o Senhor (Gn 6.9): cp. com Mq 6.8 e Ml 2.6. E continua a dizer-nos a Escritura que ele ‘já não era, porque Deus o tomou para si’ uma frase enigmática, que foi interpretada pelo autor da epístola aos Hebreus da seguinte maneira: ‘Pela fé Enoque foi trasladado para não ver a morte, e não foi achado, porque Deus o trasladara’ (Hb 11.5). Uma posterior tradição judaica atribui a Enoque a invenção da escrita, da aritmética, e da astronomia, fazendo dele o recipiente de muitas visões e revelações. Por esta razão formou-se em volta do seu nome uma vasta literatura apocalíptica, sendo a mais notável obra que existe, o etiópico ‘Livro de Enoque’, que foi escrito no século ii, ou século i a.C. Este livro apócrifo é citado por Judas nos vers. 14 e 15. (*veja Apócrifos (Livros). 7 6 1
enós homem 0 0 0
enramada Que tem ramos 0 0 0
enredar Prender; envolver 0 0 0
enrubescida Tornar vermelho ou corado. 0 0 0
enseada Pequeno porto ou baía 1 0 1
ensejo Ocasião; oportunidade 0 0 0
entenebrecido Cobrir de trevas; escurecer; obscurecer. 0 0 0
enternecer Tornar-se terno; brando; amoroso; sensibilizado 0 0 0
enterro Entre os judeus, o funeral realizava-se, em regra, tanto quanto possível, logo depois da morte. Desde os tempos mais remotos, o método mais seguido no funeral entre os mais abastados, era o de depositar num túmulo o corpo do falecido. A cremação era considerada prática pagã, e por isso contrária ao espírito da lei. A razão pela qual se preferia sepultar o morto era porque a Escritura dizia: ‘Tu és pó, e ao pó tornarás.’ o respeito pela ordem e pelo decoro era tão grande na família israelita que até ao inimigo assassinado e ao malfeitor se fazia o enterro (1 Rs 11.15 – Dt 21.23). As classes mais pobres, que não podiam ter túmulos, adotavam o enterramento. Era grande a consideração pelos mortos, de sorte que profanar uma sepultura era tido como ato selvagem, que somente se podia justificar, praticado naqueles que tinham ultrajado a religião g Rs 23.16, 17 – Jr 8.1, 2). Devido à natureza dura do terreno da Palestina, eram numerosas as cavernas, que naturalmente eram usadas como túmulos. Nestas cavernas, que eram alargadas e arranjadas de forma a poderem servir de túmulos, se encerravam os corpos dos mortos, havendo apenas uma simples cerimônia religiosa. Jacó e José, que morreram no Egito, são os únicos exemplos conhecidos de terem sido sepultados segundo os elaborados métodos do Egito. Estes sepulcros em cavernas ou na encosta de outeiros eram, muitas vezes, preparados durante a vida do possuidor, e freqüentes vezes se encontram em jardins particulares junto da estrada, mas sempre fora das cidades. Parece provável que nenhuma pessoa, à exceção dos reis e dos profetas, era sepultada nas cidades (1 Sm 25.1 – 1 Rs 2.10 – 2 Rs 10.35 – 2 Cr 16.14). Era uma afronta para as famílias que tinham sepulcros, que já eram dos seus antepassados, não poderem ter ali a sua sepultura (1 Rs 13.22). E era sinal de profunda simpatia com uma pessoa, que não era da família, desejar ser sepultada com ela no mesmo sitio (Rt 1.17 – 1 Rs 13.31), ou dar-lhe um lugar na sua própria sepultura (Gn 23.6).As pessoas das classes inferiores eram sepultadas em cemitérios, fora dos muros da cidade. Semelhante lugar público para enterramentos acha-se mencionado em 2 Rs 23.6, onde se faz referência às ‘sepulturas do povo’, as quais estavam situadas no vale de Cedrom, fora de Jerusalém. Tal era, também, o ‘campo do oleiro’ (Mt 27.7). Nestes cemitérios enterravam-se os cadáveres em covas, não levando eles mais que uma simples mortalha. Não era permitido que correntes de água ou caminho público atravessassem os cemitérios, e tampouco se consentia que os carneiros pastassem ali. Era costume visitar as sepulturas (Jo 11.31), ou para orar, ou para chorar de saudade – e era coisa ilegítima comer, beber, ler, ou mesmo passear, sem necessidade, por entre as campas. os corpos de crianças de menos de um mês eram levados por suas mães para o lugar do sepulcro, sendo outros transportados em esquifes, como aconteceu naquele funeral do filho da viúva de Naim. É fato interessante que a maior parte dos funerais mencionados no A.T. são os dos patriarcas, reis, profetas, ou outras pessoas de distinção – ao passo que no N.T. são apenas referidos aqueles enterros de pessoas de modesta posição social. Mas em ambos os casos eram usados, segundo a maneira dos judeus, as especiarias, quando elas podiam ser fornecidas (2 Cr 16.14). Nos cemitérios públicos era obrigatório haver um espaço de quarenta e cinco centímetros entre uma sepultura e outra. As grutas, ou sepulcros cavados na rocha, constavam de uma antecâmara, na qual se depositava o caixão, havendo ainda uma cavidade de certa profundeza, na qual eram metidos os corpos, que se colocavam deitados dentro de nichos cavados na rocha. Estas moradas dos mortos eram usualmente de 1.80 m de comprimento por 2.70 m de largura, sendo a altura de 3 metros. Nestes mausoléus havia nichos para oito corpos. Era esta a forma geral – mas havia sepulcros de maior e de menor capacidade. A entrada para esta espécie de sepulcro era fechada com uma grande pedra, tendo a forma de uma enorme mó, que rolava em sulcos feitos para esse fim – ou se tapava por meio de uma porta. A forma de construção dos túmulos explica o fato de terem as mulheres ficado admiradas, quando, havendo chegado de manhã cedo ao sepulcro de Cristo, acharam a grande pedra revolvida e, entrando lá dentro, viram, espantadas, um mancebo sentado à direita (Mc 16.4,5 – Jo 20.1 a 12). Competia ao parente mais próximo dirigir toda a cerimônia do funeral, mas desde certo tempo, certamente por urgente necessidade, havia-se estabelecido o costume de tratarem do enterramento determinados funcionários públicos (At 5.6, 10). Raras vezes se usavam caixões, e quando usados, eram caixões abertos – mas sarcófagos de pedra eram muito empregados nos túmulos de pessoas eminentes. Durante todo o tempo que o corpo estava dentro de casa, era proibido comer, ou beber, ou pôr filactérias. o alimento era preparado, e sendo possível, também tomado fora de casa. 0 0 0
entornar Derramar (líquidos, grânulos, objetos pequenos, etc.) 0 0 0
entranha Conjunto das vísceras do abdome ou do tórax; intestinos 0 0 0
entranhas Qualquer víscera (intestinos) do abdome ou do tórax 15 12 3
entrave Obstáculo, empecilho, estorvo. 0 0 0
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