(do hebraico אֱלוֹהִים , אלהים ) é o termo hebraico para designar divindades e poderes celestiais, em especial Deus, ou D-us como transcrevem os judeus. Na Torá é o primeiro termo utilizado em relação a divindade como consta no livro Bereshit/Gênesis: “No princípio criou Elohim os céus e a terra”. Consiste na palavra אלוה (Eloah), com o sufixo plural, que em relação à YHWH, o D-us único judaico teria o sentido de plural majestático, ou seja, uma reafirmação do poder da divindade (algo como “Poderosissímo”).
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eloi
aramaico: meu Deus
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eloi, eli, sabactâni
Meu Deus. (Pronuncia-se como trissílabo – E-lo-í). S. Marcos (15.34) apresenta aquela expressão de dor, proferida na cruz por Cristo, da seguinte forma – Eloí, Eloí, Lamá sabactâni? Mas S. Mateus diz assim: ‘Eli, Eli, etc.’. Provém a diferença de ter sido o termo hebraico substituído em um dos lugares pelo aramaico nas palavras citadas do Sl 22.1. Em ambas as passagens vem a palavra aramaica ‘sabactâni’ em vez da hebraica ‘azabtâni’ (me abandonaste); mas S. Mateus conserva a forma hebraica ‘Eli’ (Meu Deus), ao passo que S. Marcos usa o equivalente aramaico Eloí. Devemos interpretar com toda a reverência aquele grito de angústia, no grande sofrimento da cruz. Era a citação de um salmo em que uma alma crente, sucumbida pela demora do auxílio de Deus, tem grande confiança na vitória.