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purá ramo 0 0 0
pureza Qualidade de puro; nitidez; limpidez; fig., genuinidade; inocência; virgindade; candidez; castidade. 7 7 0
purgar Tornar puro; purificar, limpar. 0 0 0
purgatório Suposto lugar de sofrimento, no qual as almas santas são, entre a morte e o juízo, purificadas pelo fogo. os principais textos, nos quais a igreja Católica Romana pretende basear a sua doutrina do purgatório são os seguintes: Sl 38.1 – 66.12 – is 4.4 – 9.18 – Mq 7.8,9 – Zc 9.11 – M13.3 – Mt 5.22, 25,26 – 12.32 – 1 Co 3.12 a 15. A última passagem é que apresenta dificuldade, mas esse ‘dia’ deve referir-se ao dia do juízo, que segundo a teoria romana vem depois do purgatório. Por outro lado, todo o ensino do N.T. rejeita o purgatório. o ladrão na cruz não teve de passar por esse lugar (Lc 23.43) – e S. Paulo também não (2 Co 5.8 – Fp 1.23) – Note-se, também, que a teoria romana é diretamente negada pelo livro da ‘Sabedoria’ 3.1 a 3 Livro que a igreja de Roma inclui no Cânon das Sagradas Escrituras): ‘As almas dos justos estão na mão de Deus, e nenhum tormento as tocará… :, elas estão em paz.’ A doutrina do purgatório foi, pela primeira vez, estabelecida pelo papa Gregório i (590-604), embora fosse já conhecida na literatura pagã (*veja, por exemplo, Virgílio, Eneida, *veja 739). Foi esta uma das doutrinas mais energicamente repudiadas pelos reformadores, principalmente porque os romanistas a relacionavam com as indulgências e outros meios supersticiosos, pelos quais seria abreviado o tempo que as almas haviam de sofrer no purgatório. 0 0 0
purificação As purificações ordenadas pela lei judaica eram, muitas vezes, observadas no cumprimento de votos (At 21.23,24). (*veja Nazireu.) As lavagens cerimoniais ou abluções faziam parte dos mais antigos ritos religiosos – mas a purificação, na sua simplicidade, segundo a lei judaica, tinha por fim afastar os israelitas do uso daqueles supersticiosos ritos, e tantas vezes bárbaros, que os pagãos praticavam nas suas lustrações. A ninguém era permitido aproximar-se de Deus, sem empreender a dupla purificação do altar e da bacia – o que se poderá, talvez, espiritualizar, considerando esses atos como simbólicos do sangue e do espírito de Jesus (Êx 30.18 e seg – Hb 10.19,22). A lavagem de todo o corpo era de uso na admissão dos prosélitos judaicos em tempos posteriores, bem como em algumas abluções prescritas pela lei (Êx 29.4 – Lv 14.8). Havia, também, um preceito, segundo o qual se derramava água nas mãos e nos pés, ou se fazia uma simples aspersão (Nm 8.7 – 19.18 – Dt 21.6). Nos sacrifícios solenes era o aspergimento do sangue uma indispensável cerimônia, simbolizando o derramamento do sangue de Cristo pelos nossos pecados (Lv 1.5 – 1 Pe 1.2). Era, também, algumas vezes, empregada a unção com óleo (Êx 30.26 a 28 – Lv 14.27 a 29). 11 7 4
purificar Tornar limpo ou puro, Ser purificado ou limpo significa ficar livre de defeitos que desqualificariam para o uso ou para a atividade religiosa. Ser eticamente puro significa demonstrar-se, nos pensamentos e na conduta, escolhido por Deus. 6 3 3
purim persa: sorte 2 2 0
púrpura Símbolo da riqueza e da realeza. A tinta de púrpura, altamente valorizada no mundo antigo, era obtida de vários moluscos comuns na Fenícia (nome que significa terra da púrpura). 6 3 3
purulento Que agrega pus 0 0 0
pústula Ferida cheia de pus 0 0 0
pute hebraico: extensão 4 4 0
putéoli pequeno poço 0 0 0
putiel afligido por Deus 0 0 0
putifar dado pelo sol 0 0 0
puva hebraico: luz 0 0 0
puzzolo hebraico: abundância em poços 0 0 0
qeunaz caça, caçada 0 0 0
qualal consumação 0 0 0
quarto hebraico: um quarto filho 51 44 7
quatro copos Alude aos quatro copos de vinho que bebemos no sêder a fim de lembrar as quatro expressões de redenção mencionadas na Torá. 2 2 0
quatro filhos Referência aos quatro tipos de filhos (o sábio, o malvado, o tolo e aquele que não sabe perguntar) mencionados na Hagadá. 0 0 0
quebar hebraico: abundante 0 0 0
quebrantar Abater; arrasar; debilitar; enfraquecer 2 2 0
queda A palavra queda, embora não sejausada na Escritura com o sentido de degeneração, designa geralmente o afastamento do estado de inocência em que vivia o homem para o estado de corrupção que predomina na Humanidade. A história da queda é narrada no cap. 3 do Gênesis. Este capítulo tem sido interpretado, ou literalmente, ou figurativamente. Muita coisa se lê na narrativa, sugerindo-nos o que é figurativo e metafórico – isto é, as duas árvores não são determinadamente simples árvores, e a serpente é mais alguma coisa do que mero réptil. o homem é criado, não no estado de perfeição, não no seu mais alto grau de desenvolvimento, mas na inocência, sem pecado. Está unido a Deus por certas leis de obediência, leis que ele transgride. o primeiro ato de infração constitui a queda – ele reconhece conscientemente essa queda – e, no seu primeiro conhecimento íntimo do pecado, recebe o aviso do plano divino da redenção. Além disso, vem ao conhecimento de que, de algum modo misterioso, o primeiro pecado não é simplesmente o pecado de um indivíduo, mas é contaminador da raça humana. Adão é representativo – ele é a origem da espécie humana – nele todos pecam, e todos morrem – como, e por que é isso assim, nunca a mente pôde descobrir. A Escritura revela o fato, e a experiência humana testemunha a sua realidade. A continua luta com o pecado, na esperança firme de que por último o bem surgirá vitorioso, segundo as palavras do proto-evangélico vers. 15 do cap. 3º do Gênesis, não diz respeito a Adão somente, mas a todos os homens. A vida humana é, pois, de conflito, pelas suas tendências pecaminosas, existindo na alma a esperança da vitória final. Não sendo assim, a vida seria inexplicável. Um ou dois pontos reclamam especial atenção: i. A origem do mal. Deus, o Ente Supremo que existe por Si mesmo, infinitamente bom, podia ter-nos criado perfeitamente bons. A capacidade para o mal podia ter sido afastada por uma retidão inabalável do coração e consciência. Deus, porém, não quis assim: a Sua vontade é que nós sejamos aperfeiçoados pelo sofrimento da tentação, esse sofrimento que o próprio Jesus suportou – e contentes devemos estar em sustentar o combate, até alcançarmos gloriosamente a vitória por meio do Salvador. ii. A queda e Cristo. o N.T. aceita e esclarece as duas doutrinas: a do pecado como absolutamente nocivo, e a de homens, sem exceção, pecaminosos, não tendo esperança alguma em si mesmos: mas refere-se pouco, se na verdade se refere, à própria queda. o nosso Salvador nunca fez alusões a esse fato, mas toma a própria queda como caso aceito, em todos os seus ensinamentos. Todos pecam – o pecado é um mal profundamente enraizado na vida interior – todavia, o homem é um ser de superior valor e dignidade. Tudo isto Cristo nos ensina, e nas parábolas do cap. 15 de S. Lucas, como em outros lugares, ele relaciona o caráter pecaminoso do homem, e a queda, com a Sua própria redenção e obra renovadora. S. Paulo, como já se observou, baseia a sua doutrina do pecado e da expiação no que o Gênesis nos revela. A doutrina do pecado original, como resultado da queda do homem, implicitamente ensinado em diversas passagens, é-o explicitamente em Rm 5.12 a 21, e 1 Co 15.22,44 e 47. iii. A queda e a encarnação. Algumas vezes se tem feito esta pergunta: se o homem não tivesse pecado, ter-se-ia tornado homem o nosso Salvador Jesus Cristo? Essa é uma pergunta inútil a que não podemos responder. Tenhamos de memória que a encarnação e a morte de Cristo fazem completa a expiação. Sugere a revelação que Cristo encarnou para realizar-se a redenção (Mt 20.28 – Lc 19.10 – Gl 4.4 e seg.). A queda, a encarnação, a expiação, e a restauração final são fatos da história humana, e atos da presciência divina. Antes da queda, era perfeita a comunhão com Deus – no Reino tornará a ser perfeita: se, no caso de serem os homens impecáveis, o Filho de Deus se tornaria homem por amor à Humanidade, essa é uma questão metafísica, cuja solução não traria qualquer vantagem prática. (*veja Pecado.) 4 2 2
quedar o homem de pele preta. Filho deismael (Gn 25.13), e que foi o pai dos quedaritas. Viviam em tendas, e muitas vezes mudavam de habitação – mas a sua principal residência era ao sul do deserto da Arábia, o norte da Arábia Petréia, e na vizinhança do mar Vermelho. Todavia, alguns deles se estabeleceram em vilas ou cidades (Ct 1.5 – is 42.11). Eram famosos como frecheiros, e bons pastores (Jr 49.28 – is 21.16,17 – is 60.7). 4 4 0
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