Objeto de zombaria e de ridícula, termo de insulto (Jó 17.6).
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provérbios
Era o nome dado pelos hebreus às sentenças morais, máximas, vigorosas comparações, ditos breves, e enigmas. Salomão chama sábios àqueles que estudavam os provérbios (Pv 1.6). A palavra, na sua significação mais simples, significa certas ilustrações da vida, tiradas das coisas materiais (Pv 10.15 – 22.1).
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provérbios (livro dos)
Este livro é umexemplo de literatura hebraica, que trata da sabedoria, ou, com se diz agora, de filosofia. A esta mesma classe pertencem o Eclesiastes, Jó (embora único em certos respeitos), e alguns dos Salmos – e também os livros apócrifos da Sabedoria de Salomão e o Eclesiástico. Estes livros distinguem-se claramente da literatura profética de israel. São mais práticos do que especulativos: apresentam mais a expressão filosófica de almas refletidas do que as formais mensagens do Senhor. Não se encontra a frase ‘assim diz o Senhor’, nas dissertações da experiência humana e problemas da existência. As suas vistas são mais largas do que as da raça judaica: são mais humanas e cosmopolitas, do que nacionais. Todas as fases da vida humana são nesses livros consideradas pelos autores. Mas o Espírito Divino que operou nas almas desses escritores fez que os seus pensamentos servissem os mais altos desígnios. Muitas vezes eles publicaram, como os profetas, verdades mais profundas do que o seu conhecimento, e proferiram palavras que esperaram pelos tempos futuros a sua interpretação. A palavra ‘provérbios’, aplicada ao que o livro dos Provérbios contém, deve ser tomada num sentido lato, incluindo o discurso de introdução (caps. 1 a 9), e uma parábola, ou alegoria (24.30 a 34). Na forma, são os provérbios geralmente apresentados em coplas, dispostas segundo os vários métodos de paralelismo, característicos da poesia hebraica. A autoria do livro foi, desde tempos muito remotos, atribuída a Salomão. No prefácio à introdução há estas palavras: ‘Provérbios de Salomão, filho de Davi, o rei de israel’ (1.1) – aquela seção que principia em 10.1 tem o título de ‘Provérbios de Salomão’ – e a que começa em 25.1, abre com estas palavras: ‘São também estes provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá’. Mas outros discursos são atribuídos a diferentes fontes: ‘as palavras dos sábios’ (22.17) – ‘provérbios dos sábios’ (24.23) – ‘Palavras de Agur, filho de Jaque’ (30.1) – ‘Palavras do rei Lemuel’ (31.1). Por conseqüência, é possível que a principal coleção (10.1 a 22.16), e a seção 25 a 29, com a introdução, tenham sido a obra do próprio Salomão, constituindo uma parte somente dos ‘três mil provérbios’, que lhe são atribuídos em 1 Rs 4.32 – e que as outras partes do livro fossem acrescentadas. o livro pode dividir-se em cinco partes: i. Dissertação sobre o valor e o alcance da verdadeira sabedoria, caps. 1 a 9. ii. Provérbios, assim estritamente chamados, compostos, emparelhadamente, de uma forma muito enérgica e simples, caps. 10 a 22.16. Tem a epígrafe de ‘Provérbios de Salomão’. iii. Renovadas advertências sobre o estudo da sabedoria, como na parte i – 22.17 a 24.A designação desta série de sentenças acha-se em 22.17 – e é assim: ‘as palavras dos sábios.’ iV. Provérbios de Salomão, escolhidos pelos ‘homens de Ezequias’, caps. 25 a 29. *veja As sábias instruções de Agur, filho de Jaque, aos seus discípulos itiel e Ucal, e as lições ensinadas ao rei Lemuel pela sua mãe, caps 30 a 31. os provérbios do cap. 30 são principalmente enigmáticos – e os vers. 10 a 31 do cap. 31, em acróstico alfabético, dão um quadro da excelência da mulher virtuosa em conformidade com aquele tempo e com o país. Ainda que a maior parte das regras de Salomão é principalmente baseada em considerações de prudência, é certo que motivos estritamente religiosos são pressupostos ou expressamente prescritos. As descrições da Sabedoria, em 1.20 a 33, e 8, e 9.1 a 6, aplicam-se expressivamente à sabedoria de Deus, revelada e personificada no Seu Filho, e ao próprio Filho, como sendo a Palavra Eterna. Cp. o cap. 8 com Jo 1.1 e 14.10. Avisos prévios sobre a imortalidade também nos são dados em 4.18, 12.28, 14.32 e 15.24. A natureza e conseqüências do pecado subentendem-se nos próprios termos, que descrevem a santidade (1.20 com 9.3,14). Aquela santidade que é dom de Deus está plenamente implicada em 1.23.
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provisão
Abundância de coisas necessárias ou proveitosas.
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provisionar
Abastecer, fornecer.
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prudência
Cautela; precaução
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prudente
Precavido; de sobreaviso; prevenido
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FALSE
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pseudo epígrafo
Os Textos Pseudo-Epígrafos ou Apócrifos (literalmente significa, “escritos de autoria falsa”) são muitas versões ampliadas de histórias bíblicas, escritas em nome de algum personagem famoso. Estes manuscritos tem valor históricos e as igrejas cristãs os rejeitam.
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psicossomático
Perturbação ou lesão orgânica produzida por influência psíquica.
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ptolemaida
egípcio: cidade de Ptolomeu
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pua
hebraico: luz
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publicano ou cobrador de impostos
Cobrador de rendimentos públicos entre os romanos. Havia duas espécies de recebedores de tributos: os recebedores gerais, e os seus delegados em cada província, sendo os primeiros responsáveis para com o imperador pelas rendas do império. Eram os principais recebedores homens de grande importância no governo, sendo geralmente membros de famílias ilustres – mas os seus delegados, homens das classes inferiores, eram tidos, pelas suas rapinas e extorsões, como ladrões e gatunos. As obrigações dos cobradores eram muito mais amplas do que acontece entre nós, porque eles tributavam todos os artigos de mercadoria que passavam pela estrada. (*veja Mateus.) Entre os judeus era odiosa a profissão de um publicano. os galileus, principalmente, submetiam-se a esses cobradores com a maior repugnância, indo até ao ponto de considerarem ilegítimo o pagamento do tributo (*veja Mt 22.17). E quanto àqueles publicanos da sua própria nação, quase eram considerados como pagãos (Mt 18.17). os publicanos de que fala o N.T. eram olhados como traidores e apóstatas, instrumentos do opressor, e classificados como pessoas do mais vil caráter (Mt 9.11 – 11.19 – 18.17 – 21.31,32), sendo os seus únicos amigos os desterrados. Não admira, pois, que Aquele que comia e bebia com publicanos fosse tratado com desprezo pelos seus conterrâneos (Mt 9.11 – Lc 15.1 – 19.2). As próprias esmolas dessa gente não eram aceitas para a caixa dos pobres da sinagoga. Uma virtude, pelo menos, eles possuíam: a de não serem hipócritas. o publicano que no templo clamou: ‘Ó Deus, sê propício a mim, pecador!’ (Lc 18.13), mostrava que alguns da sua desprezada classe tinham sido tocados pela pregação de João Batista (Mt 21.32). o publicano Mateus foi escolhido para o número dos doze discípulos pelo Divino Mestre.
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publicanos
Cobradores de Impostos empregados pelas autoridades romanas. Tinham a má fama de exigir impostos excedentes em relação à taxa oficial, enchendo os bolsos com a diferença. Eram desprezados pelos judeus por colaborarem com o governo romano, que dominava o país.
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públio
Comum. Era o nome do governadorde Malta, quando Paulo ali naufragou (At 28.7). Paulo miraculosamente curou o pai de Públio de uma febre – e, sendo este fato conhecido, outros doentes foram trazidos ao Apóstolo para serem curados (*veja Paulo). Malta estava sob a intendência do pretor da Sicília, sendo Públio, provavelmente, como principal proprietário da ilha, o seu representante local. Diz-se que ele foi o primeiro bispo maltês, sofrendo o martírio pela sua fé cristã.
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pudens
hebraico: vergonhoso
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pudente
pudente, pudoroso, casto
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pudor
Sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade ou a modéstia; pejo.
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pueril
Da, ou relativo à puerícia; próprio de crianças; infantil; ingênuo, fútil, frívolo.
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pujança
Grandeza, poderio.
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pul
l. É o nome babilônico de Tiglate-Pileser iii (iV), o rei da Assíria (2 Rs 15.19), que veio contra Menaém, rei de israel, por este não ter querido pagar o tributo como seu vassalo (*veja israel). Menaém foi, por algum tempo, bem sucedido na sua rebelião, estendendo mesmo os limites do seu reino até aos territórios que tinham estado sob o domínio de Salomão (1 Rs 4.24). Mas Pul marchou sobre a Palestina, conseguindo Menaém evitar a destruição de israel pelo pagamento de cem talentos de ouro, ajuntados por capitação (1 Cr 5.26).
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pulga
Davi compara-se a uma pulga (1 Sm 24.14, e 26.20), querendo com essa comparação mostrar a sua insignificância. Em parte alguma são as pulgas mais abundantes do que no oriente. os aldeãos que habitam em cabanas feitas de ramos de árvore, ao norte da Síria, são freqüentes vezes obrigados a abandoná-las para evitarem o tormento das pulgas, indo residir no deserto durante um ou dois anos.
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punom
Lugar de um acampamento dos israelitas, já quase no fim da sua peregrinação pelo deserto (Nm 33.42,43), entre Petra e Zoar. Estava à distância de três dias de viagem, partindo de Moabe, mas esse sítio ainda não se encontrou.
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pur
persa: hebraico: sorte
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pur, purim
Sorte, sortes. Era uma festa dos judeus, instituída para comemorar a sorte que foi lançada por Hamã, grande inimigo dos judeus (Et 3.7). Lançadas as sortes no primeiro mês do ano, foi fixado o dia treze do duodécimo mês (adar) do mesmo ano, para a execução do plano de Hamã, que era destruir todos os judeus da Pérsia. A superstição de Hamã, em dar crédito às sortes, foi causa da sua própria ruína e da preservação dos judeus, que assim tiveram tempo de procurar o auxílio de Ester. os judeus observavam a festa nos dias 14 e 15 de adar, dando nessa ocasião, de uma maneira solene, graças a Deus pelo Seu livramento (Et 9.14). Há um provérbio que diz: ‘o templo pode cair, mas nunca a festa de Purim.’ isto nos mostra como aquele livramento tão poderosamente impressionou a alma nacional. (*veja Ester, Hamã, Mordecai. )