Gênero de arbustos e árvores anacardiáceas com frutos secos ou polposos e sementes oleosas. 2. Árvore desse gênero, cujas sementes verdes são usadas em culinária e confeitaria; fruto dessa planta.
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pitagoras
Orador da praça, do foro
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pitolomeu
guerreiro, religioso
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pitom
Casa (do deus) Atum. Cidade de tesouros no Egito, na terra de Gósen (Êx 1.11), ao oriente do Nilo, perto da moderna ismailia. o tesouro era, certamente, trigo ou outros gêneros, não sendo provável que constasse de metais preciosos ou jóias. Foi edificada pelos israelitas escravizados, no tempo de Ramessés ii. os romanos construíram Herópolis, na orla da área que ocupava. Foi novamente descoberta por Naville em Tel-el-Mashkuta. (*veja Gósen.)
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pitonisa
Na Antigüidade, adivinho que previa o futuro.
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placido
Tranqüilo, sereno
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planta – aboboreira
Muita discussão tem havido sobre a identidade da planta que proporcionou ao desanimado profeta Jonas uma sombra benéfica e uma lição salutar. A opinião geral é a de que se trata da Palma Cristi, do mamoeiro. As parras silvestres, que foram postas na sopa de Eliseu (2 Rs 4.39) diferem da planta de Jonas. São as colocíntidas, com as quais se faz um conhecido medicamento, amargo e drástico – o aroma é tal que logo assusta – e as plantas, se como alimento forem empregadas, são altamente venenosas. A planta da colocíntida cresce abundantemente nas sítios baixos em volta do mar Morto. Quando está inteiramente madura, a sua casca é brilhantemente alaranjada, e as sementes são amargas
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plasmar
Fazer
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plátano
A árvore de que se faz menção em Gn 30.37 e em Ez 31.8 é o plátano oriental, um dos mais agradáveis e notáveis exemplares de vegetação existentes nas margens dos rios e outros sítios úmidos da Síria e Terra Santa. É árvore silvestre, que cresce nas proximidades dos rios, na região do Líbano e planta-se naqueles lugares em que se pode achar bastante umidade. As suas largas folhas e ramos horizontais resguardam perfeitamente dos raios solares. A casca é macia e esbranquiçada, cobrindo-se anualmente de renovos – esta circunstância pode explicar o estratagema de Jacó (Gn 30.37).
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plebe
Povo; populacho; ralé
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pleides
sete estrela
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pleitear
Discutir; disputar
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pleito
Discussão; debate
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plenificar
Tornar pleno; preencher.
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plenitude
Qualidade ou estado de pleno.
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Completo, cheio, inteiro.
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Grande número; multiplicidade.
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pobreza
A lei judaica era cuidadosa acerca dos pobres. Eles tinham direito de apanhar aquém e além o que se deixava ficar no campo depois da ceifa, ou depois da vindima, ou depois da colheita de azeitona (Lv 19.9,10 – Dt 24.19,21 Rt 2.2). No ano sabático eram os pobres autorizados a ter parte nas novidades (Êx 23.11 – Lv 25.6) – e se eles tinham vendido alguma porção da sua terra, ou tinham cedido a sua liberdade pessoal, tudo isso lhes devia ser restaurado no ano do Jubileu (Lv 25.25 e seg. – Dt 15.12 e seg.). Além disso, eram protegidos contra a usura (Lv 25.35, 37 – Dt 15.7, 8 – 24.10 a 13) – recebiam uma porção dos dízimos (Dt 26.12,13) – e ainda sob outros pontos de vista tinha de ser considerada a sua situação (Lv 19.13 – Dt 16.11,14). (*veja Esmola, Empréstimos, Dízimo. )
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poço
Em muitos lugares da Terra Santa se encontram fontes de água ‘viva’, ou nascentes. Uma fonte deste gênero se chamava ayin, ‘olho’, palavra que aparece em nomes de localidades, como ‘En-Gedi’, ‘En-Rogel’. Uma palavra distinta desta é Beer, que significa um poço escavado em situações favoráveis, para recolher as águas vindas de qualquer parte. Esta palavra entra, também, na composição de nomes de lugar – Berseba, Beera, Beerote. Além dos poços particulares, havia muitos públicos, que homens eminentes mandavam abrir para utilidade geral, ou por simples ato de benevolência. São exemplos o poço de Abraão e o poço de Jacó. o valor de tais poços, num clima quente e geralmente seco, era grande e por isso havia, por vezes, conflitos para entrarem na posse deles. No tempo dos patriarcas houve lutas entre Abraão e Abimeleque, e entre isaque e os filisteus por causa de poços (Gn 21.25 – 26.18). Reuel recebeu Moisés em sua casa pelos serviços que ele lhe prestou, defendendo as suas filhas contra os pastores que as impediam de tirar água para o rebanho de seu pai (Êx 2.15 a 17). Parece que a mulher de Samaria havia julgado que o poço junto do qual estava Jesus tinha sido uma prova de poder e generosidade de Jacó (Jo 4.12) – e a filha de Calebe considerava incompleto o presente de terras, que seu pai lhe havia dado, sem os necessários poços (Jz 1.14,15). Para não se desperdiçar a água, e para que o poço não se enchesse de areia, era ele coberto, e algumas vezes fechado (Gn 29.2). outros poços se podiam abrir em certas ocasiões, e na presença dos proprietários ou dos seus servos. Raquel tinha, provavelmente, poder sobre o poço a que se faz referência em Gn 29.3, porque não se abriu até que ela chegasse. A água era geralmente tirada dos poços com cântaros, mas atualmente emprega-se para esse fim uma roldana.
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poço, ou cova
Em Gn 14.10 a palavra significa um lago betuminoso, que cobre a parte mais baixa do vale do Jordão. Em Gn 37.20, trata-se de um poço seco, em forma de garrafa, onde foi lançado José pelos seus irmãos. Em Êx 21.33 é um sítio para guardar grão, sendo isso algumas vezes uma escavação na rocha. *veja também Jó 33.18 e seg – Sl 9.15 e seg. Em Sl 7.15 há uma alusão ao método de apanhar as feras, fazendo poços, e cobrindo-os levemente com ramos ou estrume. Em Ap 9.1,2 ‘o poço do abismo’, quer dizer a morada dos espíritos maus. *veja também Lc 8.31, onde ‘abismo’ tem a mesma significação. (*veja inferno.)
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poderoso
hebraico: Shadai, forte
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poesia dos hebreus
i. A sua forma. É provável que nos tempos mas antigos, quando a história e a doutrina, e mesmo as regras do ritual e da moral, principiaram a ser transmitidas, fosse usada a poesia como meio de impressionar a alma. E é ainda mais provável que tal poesia fosse escrita na forma mais rudimentar, pertencendo a rima e a metrificação a um período posterior da história dos hebreus. Sendo assim, a poesia hebraica, quanto à sua forma, representa um período primitivo de poética expressão. Porquanto, na medida que nos é possível determinar o caráter da poesia bíblica, os versos não eram medidos, a não ser em certos casos, sendo muito raramente usada a rima. Algumas vezes, como se disse, pode a metrificação facilmente achar-se nos cânticos elegíacos, usados pelas mulheres em ocasião de funeral, e nos poemas do mesmo gênero. Tais são, por exemplo, as palavras proferidas pelas carpideiras em Jr 9.18 a 20, e os prantos de Am 5.1 e seg., e as esmeradas lamentações de Jr 1 a 4. Nesta espécie de poesia, o versículo está dividido em várias partes, sendo a sua proporção de 3 para 2 com uma forte cesura entre elas, ‘dando ocasião a um particular ritmo, em que o último membro como que se vai extinguindo’. Chama-se o quiná ou a medida de lamentação. Em que pode, pois, a poesia hebraica distinguir-se na sua forma? Pelo seu ritmo, é a reposta. Um pedaço de prosa em hebreu pode ser beto, mas falta-lhe o ritmo, que é distintivo da poesia. Na poesia hebraica o ritmo tem um equilíbrio não de forma apenas, mas também de significação. A isto se chama tecnicamente paralelismo – e, em todas as introduções ao livro dos Salmos, vêem-se as várias espécies deste gênero de poesia. Basta dizer neste lugar que evidentemente a segunda parte de um verso pode concordar com a exposição da primeira (Sl 19.1), ou pode mostrar o lado oposto da verdade (Sl 1.6), podendo ainda tais paralelismos ser duplos (Sl 103.11,12). Alguns poetas, particularmente, como parece, os das idades posteriores, gostavam de principiar cada linha de um poema com uma nova letra do alfabeto (*vejag. Sl 25) – e num só caso (Sl 119) – cada uma das estâncias principia com a mesma letra, até que as vinte e duas letras do alfabeto hebraico são todas empregadas. ii. o seu caráter. os mais importantes poemas do A.T. são o ‘Cântico da Espada’, de Lameque (Gn 4.23,24) – o cântico de Miriã, ao atravessar o mar Vermelho (Êx 15) – o cântico do poço (Nm 21.17,18) – o cântico de Moisés (Dt 32) – o cântico de Débora (Jz 5) – os extratos do Livro dos Justos, em Js 10.12,13 (a batalha de Gibeom, sob a direção de Josué), e em 2 Sm 1.19 a 27 (a lamentação de Davi a respeito de Saul e Jônatas) – o cântico de Davi (2 Sm 22) – as poesias contidas no livro de isaías (e.g. 5.1 a 7,26) – Salmos, Provérbios, Cantares de Salomão, Lamentações. Além destas obras, muitas profecias tomam até, certo ponto, uma forma poética, mas não são poemas, no sentido restrito da palavra. observar-se-á que nenhum desses poemas é puramente secular, ainda que naturalmente deve ter havido muitos cânticos seculares entre os hebreus (*veja is 23.15 – 24.9). Cantares de Salomão, embora sejam propriamente uma coleção de odes, cantadas durante a semana do casamento, não é, realmente, uma exceção – porque, pela maneira como se acha composta a poesia, logo desde o início houve a compreensão de que ela significava a relação de Deus para com israel. Assim, tudo o que chegou ao nosso conhecimento trata, mais ou menos diretamente, da comunhão da alma individual com Deus ou da íntima relação entre Deus e a nação. E é difícil de saber, em certo número de poemas, qual destes dois assuntos se apresenta, porque a linguagem tanto se pode compreender de um modo como de outro. Mesmo o ‘Eu’ do escritor pode representar a alma da nação, dirigindo-se a Deus. (*veja Salmos.) A profunda experiência espiritual destes poetas é muito notável. Por isso os Salmos têm sido transferidos no seu todo para o culto cristão, pois os cristãos acham neles a expressão daquela comunhão com Deus, a que as suas próprias almas aspiram. iii. A Poesia do N.T. isto podia bem ser exposto sob o título de poesia dos hebreus, porque todos os escritores do N.T. eram judeus, à exceção de S. Lucas – e coisa curiosa é ter ele sido o único que nos faz reviver a parte mais grandiosa das poesias hebraicas. Esta poesia do N.T. representa duas fases. Primeiramente a de judeus piedosos, no tempo em que Jesus nasceu. o Magnificat (Lc 1.46 a 55), o Benedictus (Lc 1.68 a 79), e o Nunc Dimittis (Lc 2.29 a 32) eram, sem dúvida, na sua origem poemas hebraicos ou aramaicos. Em segundo lugar, seria de esperar que após a realização da paz e da alegria pelo Evangelho com o derramamento do Espirito Santo, seguir-se-ia em pouco tempo a formação de hinos cristãos. E parece efetivamente ter sido este o caso, porque achamos fragmentos de tais hinos, que são citados por S. Paulo para ilustração das suas próprias palavras, em Ef 5.14 e em 1 Tm 3.16. Trata-se somente de fragmentos, mas eles apresentam o lado moral e doutrinal da revelação de Cristo, fazendo ver ao mesmo tempo duas das grandes funções da poesia sagrada, isto é, auxiliar a memória na preservação de verdades, e despertar a alma para uma íntima comunhão com Deus, podendo assim receber a luz que Deus lhe quer comunicar.
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pogrom
“Perseguição”, discriminação; opressão sofrida pelos judeus.