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perene Perpétuo; eterno; que dura muitos anos 0 0 0
peres dividir em pedaços, disolver 0 0 0
perez Filho de Judá e de Tamar, sua nora (Gn 38.29). Perez obteve o direito de primogenitura sobre seu irmão, e foi o chefe de uma numerosa família a cuja prosperidade se faz referência em Rute (4.12). Dele descenderam duas famílias importantes: os hezronitas e os hamulitas. De Hezrom proveio a casa de Davi, e por fim Jesus Cristo. No tempo de Davi distinguiu-se de um modo especial a casa de Perez, ocupando lugar primacial a própria família do rei (2 Sm 23.8 – cp 1 Cr 11.11 com 27.2,3). A família era ainda numerosa depois do cativeiro, pois só em Jerusalém ainda viviam 468 descendentes de Perez, estando Zorobabel incluído nesse número (Ne 11.4,6). Em todos os negócios importantes da nação, e em ocasiões de crise nacional, sobressaíam os filhos de Perez, achando-se os livros de Crônicas, e o de Neemias cheios de referências a indivíduos daquela família. 7 6 1
perez-uza hebraico: brecha de Uza ou castigo de Uza 0 0 0
perfeito, perfeição Estas palavras ocorrem muitas vezes tanto no A.T. como no N.T. Algumas vezes aplicam-se a coisas, por exemplo, à lei do Senhor, e ocasionalmente a Deus (Mt 5.48) – mas o maior número de vezes ao homem. No A.T. o atributo da perfeição é atribuído a certos homens e negado a outros – no N.T. ser perfeito é geralmente um assunto de intento e exortação. Que se entende exatamente por perfeição? 1. Quer dizer que a coisa a que se aplica é, por sua natureza, completa, possuindo as qualidades que deve possuir, e não tendo os defeitos que não deve ter. 2. o uso do termo na Bíblia. A palavra que no A.T. se emprega com a significação de perfeito é tamim. Parece que primitivamente significou qualquer coisa bem acabada, tendo por isso o mesmo sentido que em português. Aplica-se à vítima do sacrifício, e então quer dizer sem defeito (Êx 12.5) – em relação ao homem significa homem direito, reto e de bom caráter (Gn 6.9 – 17.1 – Sl 119.1). Também se aplica ao caminho, palavra, lei de Deus no seu sentido mais lato. A palavra no N.T. é telein, oferecendo a sua raiz a idéia de ‘fim’. Perfeito é aquilo que está conforme com o fim que se deseja alcançar. E vemos então que o uso da palavra na Bíblia está em conformidade com seu uso moderno. A sua significação é relativa, variando segundo aquilo a que se adapta. A absoluta perfeição somente pertence a Deus – nenhuma das suas criaturas a pode reclamar. Mas nas suas limitadas relações podem os homens e as coisas ser perfeitos, até certo ponto. 3. Perfeição e o caráter cristão. Há certas passagens, no N.T., em que a palavra pode empregar-se em relação ao discípulo de Jesus Cristo, sendo a mais notável a de Mt 5.48: ‘Sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste.’ o cristão deve cumprir o seu dever, como Deus realiza o Seu – como homem deve o cristão ser como Ele em conduta, caráter e vida. Não é um preceito impossível de praticar, não é um ‘conselho de perfeição’, mas um desígnio prático da vida. o Sermão da Montanha sugere o método cristão de vida para essa perfeição. Amar a Deus de todo o coração – manifestação do mesmo amor aos seus semelhantes – a cultivação do seu próprio caráter de santidade, que é o amor em ação – é este o gênero de vida pelo qual o homem se torna perfeito, cumprindo a sua missão na terra. o versículo de que se trata é um resumo do que se acha exposto em todo o Sermão. Na verdade, todo o ensino das Sagradas Escrituras é dado ‘a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra’ (2 Tm 3.17). A obra expiatória de Cristo foi efetuada para que o homem pudesse viver aquela vida que conduz à perfeição. o Espírito Santo é um auxiliador que o homem tem sempre presente – e um dia, no Seu dia, tudo irá bem, realizando a igreja cristã o seu fim, ‘até que todos cheguemos à unidade da fé… à perfeita varonilidade’ (Ef 4.13). ‘Para que vos conserveis perfeitos, e plenamente convictos em toda a vontade de Deus’ (C14.12). isto ainda não é assim. Às vezes uma linguagem desprevenida é usada pelos teólogos cristãos, e o resultado é aparecerem pessoas que reclamam esse estado de perfeição nesta vida. Mas isso é, evidentemente, contrário ao ensino do N.T. S. Paulo diz de uma maneira determinada: ‘não que eu o tenha já recebido, ou que tenha já obtido a perfeição’ (Fp 3.12) – e toda aquela doutrina do cap. 7 da epístola aos Romanos claramente mostra que a luta com o pecado termina somente com a vida. A meta está diante de nós – é um assunto de grande objetivo e de urgente oração do nosso lado, e de ação do Espírito Santo do lado divino – por fim será atingida a meta. Não há lugar para presunção como também não há para desesperos. 0 0 0
perfidia hebraico: deslealdade, traição 0 0 0
pérfido Que mente à fé jurada; desleal; traiçoeiro; falso 1 1 0
perfil Feição; traços completos; quadro geral; fisionomia. O aspecto ou a representação gráfica dum objeto que é visto só de um lado; descrição de uma pessoa em traços mais ou menos rápidos. 0 0 0
perfume Era vulgar o uso de perfumes entre os hebreus e outros orientais, antes de serem conhecidos dos gregos e romanos. Moisés fala da arte de perfumista do Egito, e refere-se à composição de dois perfumes: um era para ser oferecido sobre o altar de ouro, outro para ungir o sumo sacerdote e os vasos sagrados (Êx 30.23,25,34, e seg.). os perfumes eram, também empregados na embalsamação, sendo compostos de mirra, aloés, e outras drogas fortes e adstringentes para evitar a infecção e a corrupção. Muitas pessoas também se perfumavam (Et 2.12). o esposo nos Cantares de Salomão recomenda o perfume da sua esposa (Ct 3.6), e é saudado com termos semelhantes. Duma maneira especial ele indica o nardo, o cinamomo, a mirra e o aloés. isto prova que tanto homens, como mulheres, faziam uso destes aromas, e isso ainda hoje se pratica naqueles países, onde o calor e a ausência da água quase que obrigam a fazer uso das essências ativas, e dos desinfetantes (Et 2.12 – Dn 10.3). os perfumes eram preparados na forma de líquidos, de pomadas, e de pós. E também de um modo concentrado para diluição. Deve-se observar que entre os orientais, o sentido do olfato é muito mais penetrantemente desenvolvido do que entre os europeus. Diz-se que os árabes muitas vezes mandam passar maçãs em volta da mesa do festim, não para serem comidas, mas com o fim de cada convidado gozar do seu bom aroma. 6 6 0
pergaminho É a pele de certos animais,como vitelas, cabras, burros, carneiros, e outros, que era preparada para nela se escrever. Segundo Plínio, o nome teve a sua origem no caso sucedido com o rei de Pérgamo, Eumenes ii, que reinou pelo ano 160 antes de Cristo. A sua ambição era formar uma grande biblioteca, que pudesse sobrepujar a de Alexandria no Egito. Mas o rei deste país proibiu, por inveja, que se fizesse a exportação do papiro, obrigando o rei de Pérgamo a recorrer aos antigos processos de preparar as peles para a escrita. Na preparação do pergaminho as peles ficam livres de todos os cabelos, carne, gordura, excrescências, por meio de uma fricção com pedra-pomes. Enquanto se conserva estendida na armação, passa-se giz por cima, e continua a esfregar-se até que a sua superfície se torna macia, e própria para o seu fim. Depois desta operação deixa-se secar, estando ainda esticada. Diz-se que S. Jerônimo foi o primeiro que possuiu uma biblioteca, composta inteiramente de obras escritas em pergaminho. os pergaminhos que S. Paulo pediu (2 Tm 4.13), não se sabe de que tratavam. Supõe-se apenas que fossem documentos legais, ou então apontamentos sobre a vida de Jesus Cristo. 0 0 0
pergaminnhos membrana 0 0 0
pérgamo Cidade da Mísia, hoje chamada Bergama: a sede de uma das sete igrejas da Ásia a que foram dirigidas as cartas apocalípticas (Ap 2.12 a 17). Estava situada perto do rio Caico (hoje Bakyr-tchai), e distante 32 km da sua foz. É lugar célebre pelo fato de ser ali que o pergaminho foi primeiramente preparado. Teve, também, uma biblioteca com 200.000 volumes, que depois foram levados para Alexandria. Segundo uma lenda, era Pérgamo terra sagrada por ter aí nascido o deus Júpiter. Quando dominavam os reis atálicos, tornou-se Pérgamo uma cidade de templos, colégios e palácios reais, e era considerada como a primeira cidade da Ásia. Um dos seus principais monumentos era um templo dedicado a Esculápio, sendo este deus representado pela figura de uma serpente, visto como a medicina desse tempo compreendia entre os seus agentes curativos os encantos e os encantamentos. Estava ali ‘o trono de Satanás’ (Ap 2.13), indicando provavelmente que Pérgamo era nesse tempo a capital da província da Ásia, e o mais antigo e principal centro do culto de César. Havia na cidade um certo número de judeus, que recebiam as rendas e ocupavam as terras, sendo apenas excluídos dos cargos públicos, visto que não queriam tomar parte nas cerimônias pagãs de caráter religioso. A acusação feita à igreja de Pérgamo (Ap 2.14), de serem da escola de Balaão alguns dos seus membros, mostra que estes, de alguma maneira, estavam seguindo o culto de Afrodita, muito em voga na cidade, tendo sido os israelitas desencaminhados de igual modo por Balaão. 1 0 1
perge grego: mui mundano, cidadela ou burgo 0 0 0
perida hebraico: separado 0 0 0
perizeus hebraico: aldeões 0 0 0
perjurar Jurar falso 0 0 0
perjúrio Juramento falso. 0 0 0
permear Penetrar, atravessar, traspassar. 0 0 0
perniciosa Mal, nocivo, perigoso. 0 0 0
perpetrar Cometer, praticar 1 1 0
perpetua Aquela que é eterna 0 0 0
perscrutador Que perscruta; que investiga minuciosamente; que esquadrinha; que indaga; sonda; etc. 0 0 0
perscrutar Investigar minuciosamente 0 0 0
perseguição É o ato de correr em seguimento de alguém para o prender – e também qualquer violência praticada por motivo religioso ou político. Bem cedo foi a igreja cristã perseguida: Jesus o tinha predito no Sermão da Montanha (Mt 5.10 a 12), e quando encarregou as doze da missão de evangelizar (Mt 10.17,18). Depois da morte do Divino Mestre continuou a perseguição contra os pregadores do Evangelho. Variam de forma, empregando-se umas vezes processos regulares, segundo a lei, prevalecendoem outras ocasiões a vontade do governador, como no procedimento de Herodes – e acontecia, também, romper o povo fanatizado em violências tumultuosas contra os discípulos de Jesus. Depois do discurso de Pedro (At 3), apoderaram-se os sacerdotes e os saduceus daquele Apóstolo e de João. Quanto a Estêvão, a sua obra de evangelização levantou acusações contra ele (At 6.11), sendo depois martirizado (At 7.58). Após este acontecimento houve contra a igreja de Jerusalém uma grande perseguição (At 8.1). Herodes pôs-se em campo (At 12.1) – e competiam os judeus com os gentios na resistência ao progresso da igreja nascente. Se em Filipos e em Éfeso eram os gentios os perseguidores (At 16 e 19), foram agressores os judeus em Antioquia de Pisídia (At 13), em icônio e em Listra (At 14), na Tessalônica (At 17), e em Corinto (At 18). As injustiças contra Paulo foram a causa de ele ter apelado para o tribunal de César (At 25.11), indo por isso o Apóstolo para Roma, onde mais tarde foi executado. Ele próprio falou da perseguição que outros haviam de sofrer como ele tinha sofrido (2 Tm 3.11,12). Pedro conforta os seus leitores, falando-lhes das provações que estavam iminentes (1 Pe 4.12 a 19). João, no Apocalipse (2.10,13, etc.), refere-se à perseguição já existente, ou próxima. o imperador Nero moveu uma grande perseguição no ano de 64. Foram de tal modo torturados os cristãos, que segundo conta Tácito, historiador romano, houve um movimento de simpatia para com os discípulos de Cristo (Ann. 15.24). E desde esse ano até ao princípio do quarto século, as perseguições sucediam-se, uma após outra. Na história moderna, a perseguição aos protestantes, feita pela igreja de Roma, causou maior perda de vidas do que a guerra ao Cristianismo nos tempos do paganismo. As igrejas missionárias também têm sido combatidas com as mais terríveis perseguições, como foram as que se levantaram contra os primeiros convertidos católicos romanos no Japão, e ainda em tempos mais modernos, as de Madagascar, Uganda e China. A igreja Romana nunca condenou os seus princípios de que tudo o que ela considera heresia deve ser suprimido pela força. E procura defender-se com a Lei de Moisés (o cap. 13 do Deuteronômio, por exemplo). Mas ali trata-se do castigo que haviam de sofrer os que prestavam culto aos ídolos, servindo a outros deuses. ora, é preciso nunca perder de vista que somos cristãos, e que o verdadeiro princípio cristão, pelo qual nos devemos regular, está estabelecido em 2 Co 3.17. 6 0 6
persepolis grego: cidade de Perseu 0 0 0
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