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pautal hebraico: obra do Senhor 0 0 0
paveias Feixe de palhas 0 0 0
pavês Escudo grande 3 3 0
paveses Escudo grande 3 3 0
pavilhão Tenda; construção 2 2 0
pavimento o pavimento mencionado em João (19.13) era um espaço lajeado no palácio de Pilatos, sobre o qual se estabelecia, algumas vezes, o tribunal. (*veja Gábata.) No A.T. a palavra usada tem, algumas vezes, o sentido de uma obra em mosaico (Et 1.6). 3 3 0
paz O conceito bíblico de paz tem na raiz o significado de “totalidade”, de “inteireza” ou de “perfeição”. Entre as importantes gradações de sentido, temos “realização”, “maturidade”, “saúde”, “integridade”, “harmonia”, “segurança”, “bem-estar” e “prosperidade”. Conota, também a ausência de guerra e de perturbação. 150 100 50
Regar com o pé (Dt 11.10) refere-sea um método de irrigação, que se praticava no Egito. os campos eram divididos em porções de terreno, com 4,5 metros de comprimento e 1.80 de largura, separados uns dos outros por pequenas elevações de terra. A água era levada dos fossos para os canais, formados nessas elevações. Bastava fazer uma depressão com o dedo do pé na terra amontoada, para que a água caísse no tabuleiro. E depois de ter corrido suficientemente, o aldeão empurrava outra vez a terra com o pé, abrindo caminho à água para outro lugar. E desta maneira ficava enfim todo o campo regado. Cp. com Pv 21.1. Descalçar as sandálias ou os sapatos era um sinal de respeito e de reverência (Êx 3.5), e além disso um sinal de luto (Ez 24.17). Era costume lavar os pés dos estrangeiros que chegavam de viagem, porque geralmente caminhavam descalços, ou usavam sandálias, estando por isso os pés quentes, doridos e empoeirados. Não se deve esquecer que em muitas ocasiões, principalmente nas estações secas, ou em sítios desertos do país, era a água cara por ser pouca – e concedê-la para fins de limpeza não era de forma alguma um meio barato de prestar um serviço. Nas casas abastadas eram as abluções efetuadas por escravos, como sendo serviço humilde. E por isso foi certamente grande a lição de humildade dada pelo nosso Salvador, quando lavou os pés aos Seus discípulos (Jo 13.5). 182 149 33
peca Filho de Remalias, era oficial das forças reais, que assassinou Pecaías rei de israel apoderando-se do trono (736 a.C.), de recursos, e esforçou-se em restaurar as fortunas do seu país, que tinham sido enfraquecidas não só com os pesados tributos, lançados, pelos monarcas da Assíria (2 Rs 15.20), mas também com as lutas internas. Reuniu-se ao rei Rezim, de Damasco (2 Rs 15.37), com o fim de espoliar o reino de Judá. Em parte foi isto mais tarde realizado (2 Cr 28.6) por meio de uma terrível mortandade – mas teve de recuar por causa do auxílio prestado a Judá pelo rei da Assíria (2 Rs 16.7 a 9). Foram notáveis as conseqüências desta guerra. ocasionou as grandes profecias de isaías (caps. 7 a 9) – foi tomado Elate, o único porto judaico no mar Vermelho – e por fim metade do reino de Peca passou para Tiglate-Pileser, rei da Assíria, que tinha sido chamado para socorrer o rei de Judá (2 Rs 15.29 – 2 Cr 5.26). Peca, que por meio da violência tinha subido ao trono, foi também assassinado por oséias, filho de Elá, o qual se apossou do reino (2 Rs 15.30). 6 3 3
pecado i. Um dos grandes objetivos da Bíblia é tratar dos fatos da vida humana, estabelecer a sua significação e efeito, e algumas vezes derramar luz sobre a sua causa. No caso do pecado há dois fatos principais: primeiro, que o homem é pecador – segundo, que todos cometem pecado. Pode, portanto, esperar-se que a Bíblia derramará luz sobre o sentido da palavra pecado e sobre os seus efeitos – e nos fará conhecer a causa da sua influência universal nos homens e o remédio para esse grande mal. ii. Segundo a Bíblia, a causa dos pecados encontra-se de uma maneira definitiva (tanto quanto se considera a vida terrestre) no pecado dos nossos primeiros pais, com as suas conseqüências, transmitidas à posteridade. A este fato se chama a Queda. Basta dizer-se aqui, que, por mais baixo que estivesse o primeiro homem na escala da Humanidade, se ele era homem devia ter tido, na verdade, algum conhecimento rudimentar do bem ou do mal – e depois da sua primeira voluntária desobediência ao que lhe dizia a consciência, devia ter ficado numa situação moral inferior à dos tempos passados. A primeira transgressão feita com conhecimento do mal não pôde deixar de ser uma queda moral, por maior que fosse a sua sabedoria adquirida no caminho da vida. Além disso, há razão para acreditar que as crianças, nascidas após a queda, haviam certamente de participar da natureza dos seus pais, a ponto de ficarem mais fracas com respeito à moralidade do que não tendo os seus pais transgredido. Esta crença muito razoável apresenta-se como sendo o pensamento central da narrativa de Gn 3. o escritor bíblico está, evidentemente, revelando mais do que a simples enunciação do pecado de Adão e Eva como tal. Ele deseja fazer ver que a pena alcançou toda a Humanidade. Todos entram no mundo com a tendência original de uma modificada natureza para o mal. Não é, por conseqüência, para admirar que cada pessoa realmente caia no pecado. Nos capítulos seguintes são plenamente expostos os terríveis e profundos efeitos daquele primeiro pecado. iii. os diferentes aspectos do pecado, que se apresentam aos escritores bíblicos, podem ver-se do modo mais próprio nos vários nomes que lhe dão. Porquanto a Bíblia é muito rica em termos que significam o pecado, o mal, a iniqüidade, a maldade, podendo ser mencionados neste lugar os mais importantes: 1. Palavras que têm o sentido de ‘falta, omissão, erro no fim em vista’, etc. Em hebraico há chêt e termos cognatos (Sl 51.9) – em grego, hamartia (Rm 3.9), hamartêma (1 Co 6.18). 2. A perversão, a deturpação, implicando culpa, são faltas designadas pelo termo hebraico avon (1 Rs 17.18). 3. Há várias palavras que indicam a transgressão de uma lei, ou a revolta contra o legislador. Em hebreu peshã (Pv 28.13 – is õ3.5) – em grego parabasis (‘transgressão’, Rm 4.15), paraptoma (‘delito’, Ef 2.5), anômia (‘iniqiiidade’, 1 Jo 3.4, onde se lê: ‘hamartia é anômia’), asebeia (‘impiedade’, 2 Tm 2.16). 4. imoralidade, o hábito do pecado, e muitas vezes violência, se indicam com o hebraico rêshã (1 Sm 24.13), e o grego adikia (Lc 13.27). 5. A infidelidade, e a deslealdade para com Deus e o homem, são significadas pelo hebraico má”al (Js 22.22). 6. A culpa, que pede sacrifício expiatório, acha-se indicada pela palavra ãshãm (Pv 14.9). 7. o pecado é considerado como uma dívida na oração dominical, õpheilèma (Mt 6.12). iV Entre os grandes efeitos do pecado podem mencionar-se: l. o medo de Deus em contraste com o temor reverencioso e filial (Gn 3.10). 2. o endurecimento gradual da vontade contra o bem e as boas influências (Êx 7.13). A consunção da força e vida da alma, assemelhando-se à lepra que vai consumindo o corpo. 4. E tudo isto atinge o seu maior grau na separação de Deus (Gn 3.24 – Lv 13.46 – 2 Ts 1.9). *veja Na Bíblia, porém, o remédio para o pecado é, pelo menos, tão proeminente como a sua causa, a sua natureza, e o seu efeito. Freqüentes vezes, na realidade, se apela para os pecadores, a fim de que deixem os seus pecados, fazendo-lhes ver os grandes males que caem sobre eles – e ao mesmo tempo há as promessas de serem amavelmente recebidos por Deus todos os que se arrependem (notavelmente em 2 Sm 12.13), sendo os meios humanos o arrependimento e a fé. Mas tanto o A.T. como o N.T. claramente nos ensinam que é preciso mais alguma coisa. No cap. 53 de isaias, o sacrifício do Servo ideal nos patenteia os meios pelos quais se curam os pecados, pois que esse Servo é a pessoa que carregou com as nossas iniqüidades. outros sacrifícios eram apenas tipos deste particular sacrifício. *veja também Jo 1.29 – Cl 1.21,22. Este remédio torna efetiva a restauração de um direito divinamente estabelecido (Rm 5.1 – 1 Jo 1.9), para a remoção da mancha que caiu, inclusive, sobre os mais altos lugares por motivo do pecado, tocando a honra de Deus, e o seu templo (Hb 9.23 a 26) – e não só para a remoção dessa mancha, mas também para a gradual eliminação do pecado no crente (1 Jo 1.7 a 9), embora, enquanto exista neste mundo, nunca ele estará inteiramente livre da sua influência (Rm 7.23 – Gl 5.17 – 1 Jo 1.10). Não admira que o Filho de Deus tenha recebido o nome de Jesus, ‘porque ele salvará o seu povo dos pecados deles’ (Mt 1.21). 132 96 36
pecaías cujos olhos Jeová abre 1 1 0
pecante Que ou quem peca habitualmente; pecador. 0 0 0
pecode hebraico: castigo 0 0 0
peçonha Malícia, maldade. 4 2 2
pedael um a quem Deus preserva 0 0 0
pedagogo ou aio É uma palavra grega, que se lê em Gl 3.24,25 e que literalmente significa o que dirige ou guia uma criança (paidos, criança, e agos, diretor). A mesma palavra se encontra em 1 Co 4.15. o ‘pedagogo’ era um criado de confiança (ordinariamente um escravo) um aio, ou preceptor, a cujo cuidado era entregue o menino grego ou romano, até que este chegasse à idade da sua emancipação. Não há referência alguma especial, na mencionada passagem da epístola aos Gálatas, a este dever que tinha o escravo de ter o rapaz em segurança para ser educado. o contraste está entre a tutela da Lei e a liberdade que se alcança em Cristo. 0 0 0
pedazur hebraico: rocha, Deus tem salvo 0 0 0
pederneira, (facas de) Facas de pederneira eram usadas nos sacrifícios, usando-as também os egípcios na preparação dos mortos para a embalsamação. Em ambos os casos parece terem sido uma reminiscência religiosa do tempo em que a pederneira era o único instrumento usado. (*veja Êx 4.25 – Js 5.2.) 0 0 0
pedra Montões ou pirâmides de pedra eram construídas como memórias ou balizas históricas. Jacó, e também Labão, efetuaram trabalhos deste gênero no monte Gileade (Gn 31.46). Josué mandou assentar um montão de pedras em Gilgal (Js 4.5 a 7) – e as duas tribos, e metade de outra, que ficaram além do Jordão, erigiram um monumento sobre a margem daquele rio, como testemunho de solidariedade com as tribos da Palestina ocidental (Js 22.10). 103 66 37
pedra angular O canto inferior de uma construção (alicerce) ou a chave de uma abóbada (Mc 12.10). Pode fazer tropeçar (1Pe 2.8) ou cair sobre alguém (Mt 21.44). 0 0 0
pedra branca ’Ao vencedor,. lhe darei uma pedrinha branca, e sobre essa pedrinha escrito um nome novo’ (Ap 2.17). Seixos brancos eram usados para votar, e como permissão de entrada em várias funções – e eram também apresentados nos jogos aos vencedores. Não se sabe qual o exato costume a que na passagem mencionada se faz referência. Mas o ‘nome novo’ acha-se inscrito em material que é indestrutível, e é branco, tendo assim a cor da boa fortuna. 0 0 0
pedra de esquina ou angular A grande pedra que ligava inteiramente e ajustava os lados de um edifício, no remate do ângulo (is 28.16 – Sl 118.22 – Zc 4.7). A expressão ‘pedra de esquina’ chegou a ser aplicada a pessoas de influência (is 19.13) – e no N.T. as passagens que acabamos de citar são freqüentemente aplicadas a Jesus Cristo (Mc 12.10 – Ef 2.20 – 1 Pe 2.6,7). 0 0 0
pedra de moinho Uma de duas pedras usadas para esmagar os grãos a fim de obter farinha. 1 0 1
pedra de tropeço Qualquer coisa ou pessoa que leve alguém a pecar. 3 1 2
pedras de cantaria Pedra para construção 1 1 0
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