Presbítero que é o “pastor próprio da paróquia que lhe é confiada”.
0
0
0
parola
Tagarelar
0
0
0
parós
pulga
0
0
0
parsandata
persa: nascimento nobre
0
0
0
parsim
aramaico: plural de Mene, acabou o teu reino
0
0
0
parteira
Pessoa que ajuda no nascimento de um nenê (Gn 35.17).
2
2
0
partícipe
Participante.
0
0
0
partos
Um grande império da antigüidade, que se levantou das ruínas do da Pérsia (256 a.C.), e sustentou uma persistente luta com os romanos. o país estendia-se desde a india até ao Tigre e desde o deserto de Corasmiã até às praias do oceano Meridional. os partos eram uma nação de guerreiros, constituindo o único poder que ali pôde resistir às armas dos romanos. Tinham os seus exércitos de cavaleiros, que combatiam principalmente com a seta. A sua habilidade em domar os cavalos e em usar o arco era tal que se tornavam temidos, sendo proverbial o ‘golpe dos partos’, isto é, o seu método de mortalmente ferir, enquanto simulavam a retirada. Durou cinco séculos o império dos partos – ao fim deste tempo Artaxerxes, filho de Sassã, à frente dos persas, conseguiu restaurar o império pérsico (226 a.C.). A Pártia faz ainda parte da Pérsia, mas é pobre e tem poucos habitantes. Tudo o que resta da sua primitiva grandeza são as ruínas de várias cidades. Somente em At 2.9 se faz menção dos partos.
1
0
1
paruá
florescente
0
0
0
parusia
Em grego, “presença, vinda”. Emprega-se em sentido escatológico para expressar o retorno de Cristo no final dos tempos. No NT se utiliza a palavra em contexto de alegria, pois anuncia a vinda e a presença do Senhor consumando a história. O anelo da parusia é um elemento importante da vida cristã (cf. Mt 24,3.27.37.39; 1Cor 15,23; 1Ts 2,19; 3,13; 4,15; 2Ts 2,1; 2Pd 1,16).
0
0
0
parvaim
mesmo que Ofir; regiões orientais
0
0
0
parvoíce
Tolice, cretinice.
0
0
0
pas-damim
grego: costa de Damim
0
0
0
pasa
hebraico: rasgado
0
0
0
pasaque
aquele que reparte
0
0
0
pascal
Nascido na páscoa
0
0
0
paschoa
Nascido na páscoa
0
0
0
paschoal
Nascido na páscoa
0
0
0
páscoa
É a festa instituída em lembrança da morte dos primogênitos do Egito e da libertação dos israelitas. o seu nome deriva de uma palavra hebraica, que significa a passagem do anjo exterminador, sendo poupadas as habitações dos israelitas, cujas portas tinham sido aspergidas com o sangue do cordeiro pascal (Êx 12.11 a 27). Chama-se ‘a Páscoa do Senhor’ (Êx 12.11,27) – a ‘festa dos pães asmos’ (Lv 23.6 – Lc 22.1) – os ‘dias dos pães asmos’ (At 12.3 – 20.6). A palavra Páscoa é aplicada não somente à festa no seu todo, mas também ao cordeiro pascal, e à refeição preparada para essa ocasião solene (Lc 22.7 – 1 Co 5.7 – Mt 26.18,19 – Hb 11.28). Na sua instituição, a maneira de observar a Páscoa era da seguinte forma: o mês da saída do Egito (nisã-abibe) devia ser o primeiro mês do ano sagrado ou eclesiástico – e no décimo-quarto dia desse mês, entre as tardes, isto é, entre a declinação do sol e o seu ocaso, deviam os israelitas matar o cordeiro pascal, e abster-se de pão fermentado. No dia seguinte, o 15º, a contar desde as 6 horas da tarde anterior, principiava a grande festa da Páscoa, que durava sete dias – mas somente o primeiro e o sétimo dias eram particularmente solenes. o cordeiro morto devia ser sem defeito, macho, e do primeiro ano. Quando não fosse encontrado cordeiro, podiam os israelitas matar um cabrito. Naquela mesma noite devia ser comido o cordeiro, assado, com pão asmo, e uma salada de ervas amargas, não devendo, além disso, serem quebrados os ossos. Se alguma coisa ficava para o dia seguinte, era queimada. os que comiam a Páscoa precisavam estar na atitude de viajantes, cingidos os lombos, tendo os pés calçados, com os cajados nas mãos, alimentando-se apressadamente. Durante os oito dias da Páscoa, não deviam fazer uso de pão levedado, embora fosse permitido preparar comida, sendo isto, contudo, proibido no sábado (Êx 12). A Páscoa era uma das três festas em que todos os varões haviam de ‘aparecer diante do Senhor’ (Êx 23.14 a 17). Era tão rigorosa a obrigação de guardar a Páscoa, que todo aquele que a não cumprisse seria condenado à morte (Nm 9.13) – mas aqueles que tinham qualquer impedimento legítimo, como jornada, doença ou impureza, tinham que adiar a sua celebração até ao segundo mês do ano eclesiástico, o 14º dia do mês iyyar (abril e maio). Vemos um exemplo disto no tempo de Ezequias (2 Cr 30.2,3). Ulteriores modificações incluíam a oferta do ômer, ou do primeiro feixe da colheita (Lv 23.10 a 14), bem como as instruções a respeito de serem oferecidos especiais sacrifícios em todos os dias da semana festiva (Nm 28.16 a 25), e a ordem para que os cordeiros pascais fossem mortos no santuário nacional e o sangue aspergido sobre o altar, em vez de ser sobre os caixilhos e umbrais das portas (Dt 16.1 a 6). ‘À tarde, ao pôr do sol’ (querendo isto, talvez, dizer na ocasião do crepúsculo, ou então entre as três e seis horas), eram mortos os cordeiros, sendo postos de parte a gordura e o sangue. A refeição era, então, servida em conformidade com a sua original instituição. Na mesma noite, depois de ter começado o dia 15 de nisã, era a gordura queimada pelo sacerdote, e o sangue derramado sobre o altar (2 Cr 30.16 – 35.11). Nesse dia 15, passada já a noite, havia o ajuntamento da congregação, durante o qual nenhuma obra desnecessária podia ser feita (Êx 12.16). No dia seguinte, era oferecido o primeiro molho da colheita, e agitado pelo sacerdote diante do Senhor, sendo igualmente sacrificado um cordeiro macho, em holocausto, com oferta de margares e bebida. os dias entre o primeiro e o sétimo eram de quietude, a não ser que houvesse sacrifícios pelo pecado, ou fosse prescrita a liberdade de alguma espécie de trabalho. o dia 21 do mês de nisã, e o último dia da festa, era novamente de santa convocação (Dt 16.8). Devia prevalecer em todos um ânimo alegre durante os dias festivos (Dt 27.7). No tempo de Jesus Cristo, como a festividade com os sacrifícios acessórios só podia efetuar-se em Jerusalém, de toda parte concorria tanta gente, que não era possível acomodar-se toda dentro dos muros da cidade. Foi esta a razão que os magistrados apresentavam para que Jesus não fosse preso, pois receavam algum tumulto da parte da multidão, que se achava em Jerusalém para a celebração da Páscoa (Mt 26.5). Durante a semana da Páscoa (a 16 do mês de abril), era oferecido um feixe, formado dos primeiros frutos da colheita da cevada, com um sacrifício particular (Lv 23.9 a 14). No aniversário deste dia levantou-Se Jesus Cristo dentre os mortos, e o apóstolo Paulo pode ter tido este fato em vista, quando, falando da ressurreição do Redentor, ele disse: ‘Sendo ele as primícias dos que dormem’ (1 Co 15.20). A guarda da Páscoa é várias vezes mencionada: quando foi instituída (Êx 12.28,50) – no deserto do Sinai (Nm 9.3 a 5) – e nas planícies de Jericó ao entrarem os israelitas na terra de Canaã (Js 5.10,11). E também a Bíblia refere que foi celebrada a Páscoa por Ezequias e alguns do povo (2 Cr 30) – por Josias (2 Rs 23.21 a 23 – 2 Cr 35.1,18,19) – depois da volta do cativeiro (Ed 6.19 a 22) – e por Jesus Cristo (Mt 26.17 a 20 – Lc 22.15 – Jo 2.13,23). (*veja Festa (dias de), Ceia do Senhor.)