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estola Espécie de xale (Peça de vestuário usado como adorno e agasalho dos ombros e costas) retangular, comprido 0 0 0
estola sacerdotal A estola de linho era uma distintiva vestimenta do sacerdote oficiante, uma espécie de túnica, apertada em volta com um cinto (1 Sm 2.18, 28 – 14.3 – 22.18 – 2 Sm 6.14). A do sumo sacerdote acha-se descrita no Êx 28 e 39 – Lv 8.7. Era uma vestimenta de linho fino, belamente ornamentada, com lavores em ouro, azul e púrpura. Constava de duas partes, cobrindo uma as costas e a outra o peito, unidas nos ombros. Sobre cada ombro havia uma grande pedra de ágata, à maneira de dragona, estando gravados nas duas pedras os nomes das doze tribos, seis em cada pedra. Nesta vestimenta o cinto era tecido de uma só peça ligada à parte da frente (Êx 28. 8). E sobre o vestuário se usava o peitoral, no qual havia um bolso que continha o Urim e o Tumim, ou os sagrados lotes. Sabemos que Gideão mandou fazer uma estola com materiais tirados aos midianitas, tornando-se este cinto um laço para os israelitas (Jz 8.27). Tendo Mica feito um ídolo, fez necessariamente também uma estola, consagrando um dos seus filhos como sacerdote (Jz 17.5 – 18.14 a 20). 0 0 0
estom estranhas 1 1 0
estoraque É um dos três ingredientes que entravam na composição do sagrado perfume (Êx 30.34,35). A palavra hebraica tem a significação de gota, sendo ‘stacte’ o equivalente grego. É, talvez, uma resina que se extrai do Storax officinale, planta da espécie da que dá a goma de benjoim, ou talvez seja uma certa qualidade de mirra inferior. 0 0 0
estrabismo Fig. Maneira errada, defeituosa, de ver, de julgar, de raciocinar. 0 0 0
estrada real No tempo de Cristo atravessavam o país seis grandes artérias de comércio e comunicação. Cesaréia e Jerusalém eram os pontos principais a que elas conduziam, sendo a primeira cidade a capital militar, e a segunda a capital religiosa. Em primeiro lugar estava a estrada do sul, que de Jerusalém ia por Belém a Hebrom, seguindo depois na direção do ocidente para Gaza, e na direção do oriente para a Arábia, de onde também partia outra estrada para o norte até Damasco. Foi por esta estrada que S. Paulo viajou, quando depois da sua conversão procurou as solidões da Arábia (Gl 1.17, 18). Em segundo lugar, havia a velha estrada, pela costa do mar, desde o Egito até Tiro – e, daqui ia outra direita a Damasco, passando por Cesaréia de Filipe, a qual não era muito freqüentada. A estrada à beira-mar era a mais importante via militar da terra. Foi, provavelmente, por esta estrada que os soldados romanos levaram S. Paulo (At 23.31). A terceira estrada corria desde Jerusalém acima de Bete-Horom e Lida até Jope. A quarta estrada vinha da Galiléia a Jerusalém, atravessando a Samaria, ramificando-se em Siquém para o oriente, tomando depois esse ramo a direção de Damasco. Por via de regra os viajantes judeus evitavam passar pela Samaria, preferindo os perigos da quinta grande estrada (Mt 20.17, 29 – Lc 10.30 – 19.1, 28). A quinta estrada partia de Jerusalém, e ia por Betânia a Jericó, onde atravessava o rio Jordão num vau, tomando a direção de Gileade. A sexta grande estrada não era inteiramente judaica, mas ligava Damasco com Ptolemaida. Partindo de Damasco, atravessava o rio Jordão para ir a Cafarnaum, Tiberíades, Naim, e daqui a Nazaré – deste lugar seguia até ao porto de Ptolemaida. Estava assim Nazaré na grande estrada do mundo, e o que ali se passava, depressa era conhecido em toda parte. Além destas estradas que acabamos de mencionar, outras muitas de menor importância atravessavam o país em todas as direções. A estrada real (Nm 20.17, 19) era conservada para fins nacionais à custa do público. os caminhos para as cidades de refúgio deviam estar sempre em boa ordem (Dt 19.3). Sabemos pelos historiadores judeus, que estas estradas secundárias deviam ter 14 metros de largura, com as necessárias pontes e letreiros. (*veja Jornada.) 1 1 0
estrangeiro, estranho Diversos termos hebraicos se acham traduzidos pelas palavras ‘estrangeiro’ e ‘estranho’, devendo procurar-se num comentário a sua verdadeira significação. 1. Nekar, Nokri. Um estrangeiro que podia, ou não, entrar em relações com israel. Adora deuses estranhos, e é considerado como inteiramente fora dos interesses do povo de Deus (Gn 35.2 – Êx 12.43). . Zar. Palavra de sentido mais lato, empregando-se a respeito de qualquer pessoa, que está fora de um particular parentesco, isto é, que é estranho à família (Dt 25.5), ou a uma casa sacerdotal (Lv 22. 12), ou à terra (os 7.9). 3. Toshãb. Aquele que por pouco tempo habita entre o povo de israel, mas não entra, como tal, em qualquer boa relação com os israelitas. Liga-se, muitas vezes, à palavra seguinte (Lv 22.10). 4. Ger. Estrangeiro, habitante da terra no melhor sentido. Tem, algumas vezes, uma significação geral, como quando se trata de Abraão em Hebrom (Gn 23.4) e de israel no Egito (Gn 15.13 – Êx 22.21) – mas amiúde o sentido técnico do termo é o de um estrangeiro que vai viver mais ou menos permanentemente em israel, colocando-se sob a proteção do Senhor, e obtendo, por isso, certos direitos e privilégios (Js 8.33). Deve participar do descanso sabático (Êx 20.10), e não deve ser maltratado (Lv 19.33) – mas não se exigia que ele de um modo estrito observasse as leis referentes à dieta (Dt 14.21). Este estrangeiro especial serve para ilustrar a relação do crente com Deus, visto como, não tendo direitos em relação ao seu Criador, é-lhe permitido, contudo, gozar de certos privilégios (Sl 39.12). Todo estrangeiro que ia fixar a sua residência entre os hebreus era tratado com amabilidade (Êx 22.21 – 23.9 – Lv 19.33, 34 – 23.22 – Dt 14.29 – 16.10, 11 – 24.19) – e em muitas coisas tinha os mesmos direitos que os verdadeiros filhos de Jacó (Êx 12.49 – Lv 24.22 – Nm 15.15 – 35.15). Com certeza não lhes era permitido ofender as suscetibilidades religiosas do povo hebreu. 0 0 0
estreiteza Qualidade de estreito, apertado. 0 0 0
estrela A astronomia foi estudada por alguns dos antigos – e as referências do A.T. às estrelas fazem ver que nesses tempos havia sobre os astros boas observações e reflexão. A sua contemplação causava espanto e temor. Vieram de Deus, estão sob o seu império, e só Ele as pode contar (Gn 1.16 – Jó 9.7 – Jr 31.35 – Sl 8.3 – 136.9 – 147.4 – is 40.26). o escurecer e a confusão dos corpos celestes são fenômenos associados com calamidades, tanto no A.T. (is 13.10 – Ez 32.7 – Jl 2.10 – 3.15), como no N.T. (Mt 24.29 – Mc 13. 25 – At 2.19, 20 – Ap 6.13 – 8.10 a 12). A adoração dos astros era uma das formas de idolatria entre os povos, e isso desviou também os hebreus do caminho da Lei (Dt 4.19 – 2 Rs 17.16 – Jr 19.13 – Am 5.26 – Sf 1.5 – At 7.43). Fala-se de Jesus, como sendo a Estrela da Manhã (Ap 2.28 – 22.16). No *veja 13 da epístola de Judas há uma referência ás ‘estrelas errantes’, numa comparação com os cometas. Com respeito a especiais estrelas e constelações *veja Ursa, Órion, Plêiade. 13 3 10
estrela do oriente A estrela que os Magos viram no oriente (Mt 2. 2, 7, 9, 10) era, evidentemente, maior do que uma simples estrela, embora não tivesse sido observada pelo público. Herodes teve de fazer inquirições (2.7) quanto ao tempo em que ela aparecera àqueles sábios. Supõem alguns ter sido uma nova estrela, ou um cometa, ou ter ocorrido naquele tempo uma conjunção de certos planetas conhecidos. (*veja Astrólogo, Magos.) 0 0 0
estrépto Ruído forte; estrondo 0 0 0
estribar Apoiar-se, escorar-se 0 0 0
estultícia Tolice; estupidez; necedade 6 6 0
estulto Tolo; néscio; ignorante 0 0 0
esvaecer Tornar-se vão; vazio 0 0 0
etã Lugar de aves de presa. Aldeia da tribo de Simeão (1 Cr 4.32). Deve ser esse lugar umas ruínas, com o nome de Aitun, perto de En-Rimom. 2. Cidade fortificada de Judá, reedificada por Roboão (2 Cr 11.6 – talvez também 1 Cr 4.3). Ficava perto de Belém. E das suas nascentes, que tornavam famoso o sítio, eram abastecidos os tanques de Salomão. o seu nome moderno é ain”Atan. 3. Sansão refugiou-se ‘na fenda da rocha de Etã’ (Jz 15.8, 11) – deve ser perto de Leí. 4. Uma primitiva estação dos israelitas na sua peregrinação pelo deserto (Nm 33.6, 8). Fazia parte do grande deserto de Sur, que ficava ao norte do golfo ocidental do mar Vermelho. 5. Um ezraíta que se tornou notável pela sua sabedoria (1 Rs 4. 31 – 1 Cr 2.6 – Sl 89, título). 6. Descendente de Merari e regente da música do templo (1 Cr 6.44 – 15.17). 7. Um coatita, antepassado de Asafe (1 Cr 6.42). 3 3 0
etan hebraico: lugar de seres famintos 0 0 0
etana hebraico: dadiva, salário 0 0 0
etanim É o sétimo mês do ano sagrado dos hebreus desde a última lua de outubro até à primeira de novembro (1 Rs 8.2). (*veja Mês, Ano). 0 0 0
etão hebraico: lugar de seres famintos 0 0 0
etbaal Com Baal. Rei de Sidom, e pai de Jezabel, a mulher de Acabe (1 Rs 16.31). Ele foi esse sacerdote de Astarte, tendo o nome de itobal, que, depois de ter assassinado Feles, rei de Tiro, apoderou-se do trono, reinando pelo espaço de trinta e dois anos. 0 0 0
ete-cazim tempo ou povo do juízo 0 0 0
etei hebraico: oportuno 0 0 0
eter plenitude abundância 0 0 0
eterna, vida l. Ensino do Antigo Testamento. A comunhão entre Deus e a alma individual do homem, se for bem entendida, envolve um futuro para essa alma – e as anomalias da vida que não têm aqui a sua explicação requerem, para serem explicadas, a vida além da campa. Mas o A.T. é apenas comparativamente pouco explícito sobre o assunto, porquanto os escritores dessa parte da Bíblia falam-nos de Sheol, a palavra que geralmente se traduz por ‘inferno’. o termo, porém, significa ‘concavidade’ ou ‘vácuo’. os mortos ainda ali vivem, mas privados de tudo o que realmente pertence à vida. É lugar de trevas, de esquecimento, de sono, de ignorância – lá não há esperança, nem louvor – é lugar de corrupção, um poço horrível – e dali não se volta (*veja Jó 7.9 – 14.7 a 12 – Sl 88 e 115 – Ec 9.5 – is 14.11). Este aspecto do ensino, no A.T., já pode explicar a existência futura, considerando principalmente tudo aquilo que cerca a morte. Mas não é este o único aspecto. Conhecemos a vida de Enoque e o ter andado sempre com Deus, a triunfante passagem de Elias, a misteriosa visão de Samuel em Tecoa, esclarecendo todos estes fatos esta grande verdade: que, visto como o homem vive em comunhão com Deus, não há morte que possa realmente quebrar essa comunhão. A expressão tantas vezes repetida: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de isaque, o Deus de Jacó’ explica aquela comunhão de uma forma concreta, e devia ter produzido no espírito dos judeus a compreensão do que Jesus lhes queria ensinar. Nos Salmos, e também em alguns dos profetas, mas especialmente nos Salmos, o fato de que o piedoso judeu vive numa estreita união com o Espirito do Criador é para ele uma segurança, mesmo na morte – ele pouco sabe da vida além da sepultura, mas pode confiar no seu Deus. ‘Não deixarás a minha alma na morte’ – ‘Quando acordar eu me satisfarei com a tua semelhança’ – ‘Tu me guias com o teu conselho, e depois me recebes na gloria.’ A visão dos ossos secos no cap. 37 de Ez ensina-nos uma lição semelhante (vede também is 26.19 e Dn 12.2). Ao lado destes ensinamentos existia na alma israelita a idéia de uma relação entre a morte e o pecado – mas nunca o judeu pôde penetrar inteiramente o mistério dessa ligação. Na literatura da Sabedoria, como o Eclesiastes, os Provérbios, Jó, e alguns dos Salmos, era ao judeu ensinada a verdade da vida futura por outro processo de argumentação. As necessidades da vida, a sua aparente injustiça, a sua inexata retribuição, o óbvio fato de que nem sempre é o sofrimento o resultado de pecado, tudo isto se avolumava numa questão que só poderia ser resolvida pela realidade da vida futura. 2. Ensino do Novo Testamento. É no N.T. que está perfeitamente definida a doutrina da vida eterna. A palavra grega, que indiscriminadamente se traduz por ‘eterno’ ou ‘perpétuo’ (aionios ), é derivada de um nome que significa uma idade, ou um período de tempo. o adjetivo toma amplamente a sua característica significação do nome a que se aplica. Quando se aplica a Deus ou à vida deve significar ‘eterno’, no sentido mais lato. Aplicado ao serviço de um escravo, significa a duração da vida: ‘ele o servirá para sempre’ (Êx 21.6). A vida de Deus é a eternidade – a vida dos que hão de estar sempre com Ele deve ser igualmente eterna, e também, sendo usada a mesma palavra, parece ser eterna a vida dos que hão de estar separados Dele. Acerca da eternidade da vida não há, e nunca houve, entre os cristãos, qualquer dúvida. 0 0 0
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