Dicionário
Exibindo 8388

Palavra Descrição Total Qtd. V.T. Qtd. N.T. Pesquisar
eder 1. Chama-se a ‘torre de Eder’ o lugar onde Jacó permaneceu entre Belém e Hebrom (Gn 35.21). Era uma das torres que serviam para os pastores vigiarem os rebanhos. Também serviam de lugares de abrigo, ou ainda como pontos de reunião, no estio, para os seus possuidores. A torre de Eder ficava afastada de Belém cerca de 1600 metros. Em Mq 4.8 parece estar empregada a torre de Eder pela própria cidade de Belém, como terra natal do Messias. 2. Cidade da fronteira, na extremidade sul de Judá (Js 15.21). 3. Um neto de Merari, filho de Levi (1 Cr 23.23). 0 0 0
edgar Lanceiro guardião dos bens, próspero 0 0 0
edgard Lanceiro guardião dos bens, próspero 0 0 0
edina Amiga próspera 0 0 0
ediom vermelho 0 0 0
edisa hebraico: murta, ou misto 0 0 0
edito Decreto; ordem 7 7 0
edmar Rico, famoso 0 0 0
edna hebraico: cheia de graça 0 0 0
ednas hebraico: prazer 1 Cr 12.20 0 0 0
edom Vermelho. Foi este o nome dado a Esaú por motivo da cor vermelha da sopa de lentilhas, pela qual ele vendeu a Jacó o seu direito de primogenitura (Gn 25.30 – 36.1). 2. o país que nos tempos do N.T. era conhecido pelo nome de iduméia (Mc 3.8). Primitivamente se chamava ‘monte Seir’ (escabroso), e era então habitado pelos horeus (Gn 14.6). Estendia-se desde o mar Morto até ao mar Vermelho, sendo Elate e Eziom-Geber os portos idumeus (Dt 2.8). É um território estreito e montanhoso, com 160 km de comprimento por 32 de largura, sendo a altura média acima do nível do mar uns 600 metros. Limita-se ao oriente pelo deserto da Arábia, sendo a sua fronteira ocidental vizinha de Judá. É uma região de profundos vales e de férteis planícies, com um clima magnífico, mas o aspecto geral do país é áspero e inculto (Jr 49.16 – e ob 3.4). Foi esta terra que Esaú ocupou logo depois da morte de seu pai isaque (Gn 36.6 a 8). Foi subjugada pelos seus descendentes (Dt 2.12). os idumeus (descendentes de Esaú ou Edom) eram um povo guerreiro, habitantes das cavernas, como tinham sido os horeus, a quem eles tinham afugentado daqueles sítios (Jr 49.16), sendo além disso idólatras (2 Cr 25.14). Eles recusaram aos hebreus a passagem pelo seu território (Nm 20.14 a 21 e 21.4), e foram acusados de inveterado ódio para com o povo israelita (Ez 25.12). Saul fez guerra aos idumeus, e Davi os subjugou completamente depois de terrível carnificina (1 Sm 14.47 – 2 Sm 8.14). A partir deste tempo ficaram os reis de Edom tributários dos reis de Judá até ao reinado de Josafá (1 Rs 22.47). A partir daí mantiveram a sua independência e fizeram repetidos ataques a Judá (2 Cr 28.17). A sua hostilidade perversa (Ez 25.12) trouxe sobre eles os males profetizados por isaías (34.5 a 15 – 63.1 a 6), por Jeremias, (49.7 a 12, e nas Lm 4.21), por Ezequiel (25.14), por Joel (3.19), e por Amós (1.11,12). Durante o tempo do cativeiro dos israelitas, avançaram os idumeus na direção do noroeste, ocupando muitas cidades ao sul de Judá e Simeão – mas ao mesmo tempo perderam a parte meridional do seu próprio território, sendo-lhes conquistado pelos nabateanos, poderosa tribo de árabes. Em tempos posteriores o nome de Edom, ou iduméia, estendia-se a todo o território desde o deserto da Arábia até ao Mediterrâneo. Era Bozra (Bezer) a cidade capital, mas a principal fortaleza era Petra (Sela), esse maravilhoso e quase inexpugnável lugar, talhado na rocha viva (*veja Petra). As palavras dos profetas foram completamente cumpridas – ‘Edom se fará um deserto abandonado’ (Jr 49.17 – Jl 3.19). É hoje de tal sorte o deserto de Edom, que a gente se espanta, e pergunta como é que uma região tão estéril e acidentada pôde, em tempos antigos, ser adornada de cidades, e habitada por um poderoso e opulento povo! o seu atual aspecto devia desmentir a sua história, se essa história não fosse confirmada por muitos vestígios de sua primitiva grandeza, pelos sinais de uma antiga cultura, isto é, pelas ruínas de cidades e fortificações, vendo-se ainda também os restos de muralhas e de estradas empedradas. 28 28 0
edrai hebraico: forte, terra cultivada 0 0 0
edrei Fortaleza. 1. Cidade fortificada, sobre um promontório roqueiro, que se salienta no ângulo sudoeste do Lejá. Foi uma das duas principais cidades de Basã, e o ponto da derrota de ogue pelos israelitas (Nm 21.33 a 35 – Dt 1.4 – 3.10 – Js 9.10 – 12.4 – 13.12). Foi cedida à meia tribo oriental de Manassés (Js 13.29 a 31) – mas depois disso não lhe é feita qualquer outra referência. Ainda que foi outrora uma grande fortaleza, é agora apenas um montão de ruínas, ao qual está ligado ainda o seu antigo nome (Edrael). 2. Cidade de Naftali ao norte da Palestina (Js 19.37), à distância de três quilômetros ao sul de Quedes. 0 0 0
eduardo Próspero guardião 0 0 0
efa 22 lts. (secos) 23 23 0
efai hebraico: fatigado 0 0 0
efata aramaico: abra-te 0 0 0
efêmera De pouca duração; passageiro, transitório 0 0 0
efêmero De pouca duração; passageiro, transitório. 0 0 0
efer bezerro ou pequeno animal 0 0 0
efes-damim hebraico: fim do sangue (uvas), grego: costa de Damim 0 0 0
efésios (epistola aos) A DATA em que foi escrita a epístola do Apóstolo Paulo pode ser deduzida da narrativa. Foi escrita pelo mesmo tempo em que o foram as dirigidas aos Colossenses e a Filemom, quando Paulo era prisioneiro em Roma. Ele está antevendo a rápida decisão do seu caso, e o seu termo, ou na morte, ou, como julga mais provável, no seu livramento (Fp 1.25,27 – 2.23,24). Parece, também, que os filipenses tiveram tempo de ouvir falar da sua prisão e haviam, por isso, contribuído com certa quantia para auxiliar o Apóstolo – mais tarde foram informados da doença do seu mensageiro Epafrodito em Roma, recebendo posteriormente S. Paulo notícias dos seus cuidados a respeito deles (Fp 2.25 a 30 – 4.10 a 18). Sem dúvida a carta foi escrita de Roma pelo ano 62 ou 63d.C. (60 ou 61 na cronologia revista). E é provável que, na sua origem, fosse a epístola aos Efésios uma carta circular (epístola de Laodicéia, Cl 4.16), que devia ser dirigida a todas as igrejas da Ásia Menor. A ocasião da epistola faz lembrar o ministério de S. Paulo em Éfeso. A sua primeira visita a Éfeso foi por pouco tempo, incluindo apenas um sábado, quando lá estava de volta, na sua segunda viagem missionária. Mas a obra por ele principiada entre os judeus foi sustentada por Aqúila e Priscila, e também por Apolo (At 18.19 a 21,24, 26) – e de tal modo trabalharam estes cooperadores de Paulo, que este achou, já na sua segunda visita, algumas preparações para os seus posteriores trabalhos. E continuou trabalhando por mais de dois anos, não obstante fortes perseguições (At 20.19 – 1 Co 15.32), e pôde colher notáveis frutos do seu trabalho entre judeus e gentios, não somente na cidade, mas por toda a província (At 19.10). E desta maneira foram fundadas as ‘sete igrejas da Ásia’. Na sua evangelização zelosa e persistente (At 20.18 a 20), Paulo organizou na própria cidade de Éfeso uma grande e florescente igreja, à qual, no ano seguinte, na sua última viagem a Jerusalém, por meio dos seus anciãos ou presbíteros ele dirigiu solenes palavras de despedida (At 20.17 a 35). Depois confiou esta igreja ao cuidado de Timóteo (1 Tm 1.3). As palavras da epístola têm um caráter distintivo. Não é bem uma epístola de feição pessoal, no mesmo grau em que foram compostas as outras cartas do mesmo autor. E, por outro lado, é notável pelos seus considerados e cuidadosos delineamentos sobre o proclamado Evangelho de Paulo. A sua linguagem é a de um coração apaixonado pela verdade, manifestando um ardente espírito, católico nos seus propósitos e generoso em todos os seus aspectos. Há muitos pontos de relação entre a linguagem da epístola aos Efésios e a da enviada aos Colossenses – e, também, é digno de nota o uso de algumas palavras e frases, que se lêem nestas mesmas cartas. Cinco vezes ocorre na epístola aos Efésios a hase ‘lugares celestiais’ ou ‘regiões celestiais’ – e não menos de doze vezes se encontra a palavra ‘graça’. A palavra ‘riqueza’ é, igualmente, por vezes empregada: ‘riqueza da sua graça’ (1.7 – 2.7) – ‘riqueza da glória’ (1.18 – 3.16) – ‘riquezas de Cristo’ (3.8). ‘Mistério’, no sentido de segredo outrora oculto, mas agora revelado, é termo de uso freqüente nas epístolas de Paulo, mas especialmente característico desta epístola, em que é empregado cinco vezes (1.9 – 3.3, 4,9 – 6.19), e sempre enfaticamente. A comparação que faz entre a igreja e um edifício suntuoso, e também a alegoria tirada da armadura de um soldado romano, são belamente expressivas nesta epístola (2.20 a 22 – e 6.13 a 17). A omissão de saudações pessoais foi já observada.Toda a matéria versada na epístola está dividida em duas partes principais: os capítulos 1 a 3 são principalmente doutrinais – e os 4 a 6 são quase inteiramente práticos. 0 0 0
éfeso Cidade situada naquela região que hoje se chama Ásia Menor, nas margens do rio Caístro, à distância de uns dez quilômetros da sua foz. Era uma cidade livre, centro da administração romana, habitando lá muitos judeus. Esta povoação era grandemente famosa pelo templo de Ártemis (Diana), que era de extrema magnificência, e possuía imensos tesouros, sendo considerado como uma das maravilhas do mundo. Este templo tinha 130m de comprimento por 67m de largura, e achava-se adornado com pinturas e estátuas. Foi incendiado no dia em que nasceu Alexandre Magno, e esteve em ruínas por algum tempo. ofereceu-se Alexandre para reconstruí-lo se os efésios quisessem colocar no novo edifício uma inscrição que indicasse o nome do benfeitor. Foi recusado o oferecimento, e os próprios habitantes é que reedificaram o templo com maior magnificência do que o anterior. Vêem-se as ruínas de Éfeso perto da cidade turca de Aiasluque. Muitos dos mármores e outras pedras preciosas que se empregaram na construção dos seus magníficos edifícios foram levadas para Constantinopla e outras grandes cidades, situadas à beira do Mediterrâneo, tendo a massa de toda aquela alvenaria servido durante séculos aos habitantes daqueles sítios próximos. o livro dos Atos menciona duas visitas de S. Paulo a Éfeso (18.19 e 19.1). Na primeira vez, quando se dirigia a Jerusalém, pregou num dia de sábado na sinagoga, deixando ficar em seu lugar Priscila e Áqüila, aos quais pouco tempo depois se juntou Apolo. Quando, pela segunda vez, visitou a cidade, permaneceu Paulo ali por mais de dois anos, sendo a razão provável dessa demora a importância do lugar como sede principal da idolatria, e grande centro de influência. os trabalhos de evangelização foram coroados de notáveis resultados, tanto entre os da cidade, como entre a gente das aldeias circunvizinhas. Segundo uma primitiva tradição, viveu São João, evangelista e apóstolo, em Éfeso, nos anos mais próximos do seu fim na terra. (*veja Paulo, Diana.). o sumário das referências bíblicas a Éfeso é o seguinte: situação do templo e a imagem de Diana, que sugeriram ilustrações a Paulo (1 Co 3.9 a 17 – Ef 2.19 a 22 – 1 Tm 3.15 – 2 Tm 2.20). Centro dos trabalhos de Paulo quando concluía a sua segunda viagem (At 18.19 a 21) – e por quase três anos ali evangelizou, também, quando realizava a sua terceira volta missionária (At 19.1 a 20 – 20.31). Foi teatro do tumulto que fizeram os adoradores de Diana (At 19.21 a 41 – 20.1 – 1 Co 15.32) – depois disto mandou Paulo chamar os presbíteros de Éfeso para se encontrarem com ele em Mileto (At 20.16 a 18). Ali exerceu Timóteo o seu ministério (1 Tm 1.3), e trabalharam também na obra do Evangelho Áqüila e Priscila (At 18.18, 19 – 2 Tm 4.19) – e Apolo (At 18.24) – e também Trófimo e Tíquico (At 20.4 – 21.29 – 2 Tm 4.12). Foi residência de alguns discípulos de João Batista (At 19.1 a 3) – e de onesíforo (2 Tm 1.16 a 18 – 4.19) – e de Alexandre, o latoeiro (2 Tm 4.14) – e de Demétrio (At 19.24) – e dos filhos de Ceva (At 19.14) – e de Himeneu e Alexandre (1 Tm 1.20 – 2 Tm 4.14) – e finalmente de Figelo e Hermógenes (2 Tm 1.15). É o lugar de uma das sete igrejas, a que se refere o Apocalipse (1.11 – 2.1) – sendo a essa igreja que Paulo dirigiu de Roma a epístola aos Efésios (Vede o artigo precedente). 7 0 7
effata abre-te 0 0 0
eflal hebraico: judioso 1 1 0
Exibindo dicionário 2551 - 2575 de 8388 do total