Em tempos muito antigos, usavam-se pedras toscas colocadas verticalmente, com fins votivos e para memória, realizando-se muitas vezes certos sacrifícios perto delas. Vê-se isto nas colunas de Jacó (Gn 28.18 – 31.45,51,52 – 35.14) – nos pilares levantados por Moisés no monte Sinai (Êx 24.4) – nas doze pedras do rio Jordão, e na de Siquém (Js 4.8,9 – 24.26,27). Tais pilares tornaram-se, muitas vezes, objeto de culto idolátrico. Eram, também, levantadas colunas para servir de marcos e de postes de estrada (1 Sm 20.19). o termo também ocorre num sentido metafórico. E assim se diz uma coluna de nuvem, de fogo, de fumo, etc. (Êx 13.21 – Jz 20.40). Jó fala das colunas do céu e da terra (Jó 9.6 – 26.11), como sendo os céus e a terra um edifício levantado pela mão do Criador. Paulo fala da igreja cristã como coluna na qual se acha inscrita a verdade do Evangelho (1 Tm 3.15). Em 2 Sm 18.18 lê-se que Absalão levantou para si uma coluna no vale de Josafá para que o seu nome não fosse esquecido. Do mesmo modo o crente há de ter um lugar de permanência e de utilidade no templo divino, com o nome de Deus e o nome da Sua cidade nele inscritos (Ap 3.12).
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combustivel
A falta de combustível, nooriente, obriga, por vezes, os habitantes a fazerem uso de todas as coisas próprias para alimentar o fogo. os caules secos de ervas e flores, as gavinhas da videira, os pequenos ramos de murta, de alecrim, e outras plantas, tudo isto se emprega para aquecer os fogões. Jesus refere-se à ‘erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno’ (Mt 6.30). Nesta passagem a erva inclui, em geral, todas as plantas de hastes tenras. Daqui deriva a expressão ‘o crepitar dos espinhos debaixo de uma panela’ (Ec 7.6). Às vezes era tão grande a falta de lenha que o povo chegava a usar como combustível o esterco de animais (Ez 4.12 a 16). Em Am 4.11 há esta frase: ‘um tição arrebatado da fogueira’. isto refere-se às varas da videira e a outros gravetos para o lume, usados no oriente, e que em pouco tempo são consumidos pelo fogo.
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comenos
Momentos; instantes
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comércio
Abraão era rico em objetos e ornamentos de prata e de ouro, o que mostra que já naqueles primitivos tempos as raças nômades tinham relações comerciais com outras (Gn 13.2 – 24.22,53). Desde os tempos mais remotos o Egito tinha uma alta situação como nação comercial, ainda que os seus negócios externos estavam nas mãos de estrangeiros. Foi uma caravana de ismaelitas, com os seus camelos carregados de especiarias, que levou José para o Egito – a descrição desse fato mostra que os escravos faziam, algumas vezes, parte da mercadoria importada (Gn 37.25 – 39.1 – *veja Jó 6.19). o trigo era exportado do Egito e pago por meio de pesadas quantidades de prata (Gn 41.57 – 42.3, 25, 35 – 43.11, 12, 21). As pedras preciosas e especiarias da índia eram levadas para o Egito (Êx 25.3,7). Por este mesmo tempo havia relações comerciais entre Babilônia e as cidades da Síria. Até ao reinado de Salomão pode dizer-se que a nação hebraica não tinha comércio externo. Mas esse rei importou do Egito fio de linho, cavalos, e carros. Tudo isto ele pagou com o ouro que vinha da india e da Arábia por mar (1 Rs 9.26,27 – 10.22 a 29). o cedro e outras madeiras para as grandes obras do templo e da sua casa foram levados por mar para Jope pelos fenícios, ao passo que as necessárias provisões para os operários, que trabalhavam no monte Líbano, eram mandadas por Salomão (1Rs 5.6,9 – 2 Cr 2.16). os navios costumavam navegar para o oceano indico de três em três anos, partindo de Elate e Eziom-Geber, portos sobre o golfo Elanítico do mar Vermelho, e traziam para a Palestina ouro, prata, marfim, pau sândalo, ébano, pedras preciosas, macacos e pavões (1Rs 9.26 – 10.11,12 – 2 Cr 8.18). A Fenícia era abastecida pela Judéia de trigo, mel, azeite e bálsamo (1 Rs 5.11 – Ez 27.17 – At 12.20), enquanto os comerciantes de Tiro traziam a Jerusalém peixe e outras mercadorias por ocasião da volta do cativeiro (Ne 13.16), bem como madeiras para a reedificação do templo. Exportava-se azeite para o Egito (os 12.1), e se vendiam cintos de manufatura doméstica para ornamento, e linho fino aos mercadores (Pv 31.24). Na linguagem de Ezequiel, aparece Jerusalém como rival de Tiro no comércio de exportação, que se fazia pelo seu porto de Jope (Ez 26.2). os lugares do mercado público eram, principalmente, os espaços abertos próximos das portas das povoações para onde eram levados os gêneros de venda por aqueles que vinham de fora (Ne 13.15,16 – Sf 1.10). Com respeito à compra e venda das diversas mercadorias, a lei era muito exigente na maneira honesta de negociar. Pesos exatos e balanças certas eram exigidos com todo o rigor (Lv 19.35, 36 – Dt 25. 13 a 16). Levar à força para outras terras homens ou mulheres para serem vendidos era crime, passível de dura penalidade (Êx 21.16 – Dt 24.7).
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cominho
É uma pequena e tenra semente,que era debulhada, batendo-a com uma vara (is 28.25 a 27). os antigos empregavam o cominho como condimento no peixe e em certos guisados, e como estimulante do apetite – e os cozinheiros egípcios costumavam salpicar de cominho os bolos e o pão. Em Mt 23.23 menciona-se o cominho entre as pequenas ervas, das quais os escribas e fariseus escrupulosamente pagavam dízimos.
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compadecer
v. refl.,<br>
apiedar-se; condoer-se; comiserar-se; ser compatível; harmonizar-se.
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compassivo
Que denota compaixão; dó; piedade
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compelem
Do verbo compelir: Impelem; empurraram; obrigam; constrangem.
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compêndio
Resumo de doutrinas, síntese.
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comportar
Permitir, admitir.
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compraz
Alegrar; deleitar-se
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comprazer
Fazer o gosto, a vontade; ser agradável; deleitar-se, regojizar-se.
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compunção
O mesmo que contrição, tristeza ou pesar por haver cometido ato pecaminoso; tristeza que leva ao arrependimento de haver pecado.
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compungido
Arrependido
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compungido:
Pesaroso por haver pecado; contrito; arrependido.
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compungir
Magoar; afligir; arrepender; pesar profundo
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comunhão
– de bens: comparticipação de bens entre os esposos.
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comunidade
Grupo de pessoas que comungam uma mesma crença ou ideal.
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conanias
hebraico: Jeová estabeleceu
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conceber
Formar no espírito ou no coração; compreender, entender.
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conceicao
Concepção, religiosidade
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conceituar
Formar conceito acerca de; julgar, avaliar.
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concepção
Ato de conceber ou criar mentalmente, de formar idéias, especialmente abstrações.