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figelo grego: fugitivo 0 0 0
figueira brava O que Jesus está pedindo é que lancemos fora a nossa religião inoperante e passemos a desfrutar da grandeza de Deus, pois Ele é grande para nós! Na Sua grandeza somos fortalecidos e podemos ser muito mais que vencedores neste mundo! Na Sua grandeza, aprenderemos o verdadeiro significado de nossas vidas, produziremos frutos e cresceremos em Deus. Na Sua grandeza, muitas coisas que estão amarradas e sem vida, poderão ser restauradas e a nossa vida florescer novamente. O desejo de Deus é compartilhar conosco a Sua grandeza, afim de que tenhamos uma vida equilibrada, vitoriosa e abençoada. 1 0 1
figueira, figo A figueira é muito comum na Palestina. Divide-se em muitos ramos, bem providos de folhas, e dando por isso a mais completa sombra para resguardar do sol oriental. Lemos na Bíblia que todo homem se assentava debaixo da sua figueira (1 Rs 4.25 – Mq 4.4 – Zc 3.10). Natanael estava debaixo de uma figueira, provavelmente entregue às suas devoções (Jo 1.49 a 51). o fruto, procedente dos grandes ramos, sempre precede as folhas. os primeiros figos amadurecem entre maio e agosto, segundo a sua situação, e caem logo que estão maduros: caem, na frase de Naum (3.12), na boca do que os há de comer, quando a árvore é sacudida. os últimos figos amadurecem em setembro. Acontece também, que, quando o inverno é suave, há uma terceira colheita de figos, que se realiza na próxima estação da primavera. A figueira a que se refere o evangelho de S. Marcos (11.13), foi amaldiçoada por Jesus pelo seu fingimento – porquanto deve observar-se que nesta árvore o fruto vem primeiro, e não as folhas – e por isso, se tinha folhas e nenhum fruto, era árvore estéril para a estação. ‘É preciso ver’, diz o Cônego Tristram, ‘que o milagre de Jesus tinha uma intenção típica, mostrando como seriam tratados por Deus os israelitas, que, tendo a pretensão de serem os primeiros, como a prematura figueira, haviam de ser os últimos, visto como nenhum fruto era produzido nas suas vidas, mas somente se viam as sussurrantes folhas de uma profissão religiosa sem o bom fruto das obras.’ Bolos, feitos de figos secos, eram aconselhados quando havia em qualquer pessoa falta de forças (1 Sm 30.12), e também se aplicavam os figos no tratamento de chagas (2 Rs 20.7). 0 0 0
filactérios Amuleto ou encanto. Certosversos da Lei eram escritos em caracteres hebraicos muito pequenos sobre quatro peças de pergaminho, sendo estas colocadas num estojo de couro com quatro divisões. os pequenos pergaminhos eram dobrados e muito apertadamente postos nas cavidades ligados com cabelos de animais limpos. o estojo era, então, posto sobre três pedaços de couro para formar a base que assenta sobre a testa, sendo essas peças unidas com doze pontos, para representarem as doze tribos, três de cada lado. Eram usados, em lugar de fio, finos nervos, tirados do pé de um animal limpo. Tiras de couro se ligavam ao frontal, com o fim de prenderem o filactério à testa. Nos filactérios do braço, a caixa não está dividida em seções, mas dentro há um pedaço de pergaminho, contendo os designados versos da Escritura, escritos em quatro colunas. Ela está ligada ao braço esquerdo perto do coração. Usam esses filactérios as pessoas piedosas do sexo masculino, da idade de treze anos para cima, em um dos dias da semana, em todo o ano, por ocasião da oração da manhã – e era costume trazê-los, segundo parece, durante todo o dia. Não se usavam nos dias de sábado ou em qualquer dia santificado, porque estes já eram assinalados em si mesmos. Jesus Cristo condenou o uso ostentoso dos filactérios entre os fariseus (Mt 23.5). o uso de tais distintivos vem desde o terceiro ou quarto século antes de Cristo. Além dos filactérios usados pelas pessoas, há ainda outro chamado ‘mezuza’ (ombreira da porta), que se fixava na peça de pedra, à direita, de cada ombreira de uma casa judaica. o judeu religioso toca esse sítio todas as vezes que por ali passa – e beijando os seus dois dedos, repete em hebreu: ‘o Senhor guardará a tua entrada e a tua saída, desde agora e para sempre’ (Sl 121.8). os versículos que invariavelmente se colocam nos filactérios são Êx 13.1 a 16 – Dt 6.4 a 9, 13 a 21. A figura desenhada no exterior da caixa é a letra hebraica Shin, a primeira letra de Shadai (Todo-poderoso). A explicação deste costume vamos certamente encontrá-la em Dt (6.6 a 8) – Moisés diz ao povo que deve mostrar reverência e obediência aos mandamentos do Senhor, acrescentando: ‘Também as atarás como sinal na tua mão e te serão por frontal entre os teus olhos.’ isto, na verdade, era para se compreender espiritualmente. Lídia, sede de uma das sete igrejas da Ásia, às quais foram dirigidas as cartas do Apocalipse (Ap 1.11 – 3.l). Hoje tem o nome de Allah Sheher (cidade de Deus), com uma considerável população, havendo ali muitos cristãos. A cidade foi fundada por Átalo Filadelfo (138 a.C.), para ser um mercado dos vinhos produzidos no território circunjacente, que é descrito como maravilhosamente fértil, embora sujeito a abalos de terra. Em tempos romanos teve alguma importância, mas estava ligada à jurisdição de Sárdis. A sua situação era no caminho entre Esmirna e as terras altas da Ásia Menor Central, parecendo que à igreja ali estabelecida se ofereceu boa ocasião de propagar as doutrinas do Evangelho. 0 0 0
filadélfia amor fraternal 1 0 1
filantropia Amor ao próximo. 0 0 0
filegonte grego: ardente, Zeloso 0 0 0
filemom Um cristão de Colossos, a quemPaulo escreveu, intercedendo pelo seu escravo onésimo (Cl 4.9). A sua mulher chamava-se Áfia, e seu filho Arquipo. Pela narrativa se conclui que Filemom era homem de caráter, hospitaleiro, grato a Paulo, que era seu pai espiritual. Era cheio de boas obras e de fé. 0 0 0
filemom, epistola a o fim da epístola é claramente manifestado. onésimo, um escravo de Filemom, tinha-se evadido da casa do seu senhor, e foi para Roma. Nesta cidade recebeu o conhecimento do Evangelho por meio da pregação de Paulo. o Apóstolo apreciava o seu caráter, e alegremente o teria conservado no seu próprio serviço – mas pensou que era melhor voltar o fugitivo para casa do seu amo. Foi, pois, onésimo mandado com Tíquico a Colossos (60,61 – ou 62, 63 d.C.), levando uma especial recomendação nas palavras da epístola – Paulo faz ver a Filemom, de uma maneira muito amável qual o dever do senhor cristão para com um escravo que era agora um ‘irmão caríssimo’ (10,16). A carta é um modelo de cortesia e de liberdade nas relações de amizade cristã. 0 0 0
filêmon que ama 0 0 0
fileo Significa ter afeição, gostar, prestar devoção. É o sentimento que um irmão tem pelo outro, ou que os amigos experimentam entre si. É o amor que leva uma pessoa a ajudar outra. Este é o amor traduzido por filadelfos. Descreve o relacionamento entre os irmãos que se ajudam mutuamente. 0 0 0
fileto o amado 0 0 0
filha A palavra, segundo o uso que temna Escritura, quer algumas vezes dizer neta, ou outra descendente. ‘Filha de Belial’ (1 Sm 1.16) simplesmente significa ‘Filha da indignidade’, isto é, mulher indigna. A palavra ‘filha’ é, também, freqüentemente usada a respeito das cidades. Sobre a herança das filhas, *veja Nm 27.6 a 11. 230 210 20
filho de deus No A.T. a qualificação ‘filhos de Deus’ aparece em Gn 6.2, tendo sido essa expressão interpretada de diversos modos (1) jovens preeminentes – (2) anjos – (3) os descendentes de Sete – (4) os descendentes de Caim. Em Jó usa-se o título a respeito de anjos – e em oséias (1.10) a respeito de israel espiritual. Visto que Deus Se revelou a Si mesmo como Pai do povo de israel (is 63.16 – 64.8 – Jr 31.9), são chamados filhos de Deus os israelitas (Êx 4.22 – Dt 14.1 – cp. com Dt 1.31 – is 1.2 – 30.1). As palavras do Sl 2.7, ‘Tu és meu filho – Eu hoje te gerei’, são aplicadas a Jesus Cristo em At 13.33, e Hb 1.5, e 5.5. No. N.T. as qualificações de ‘Filho de Deus’, ou de ‘o Filho’ são aplicadas a Jesus como títulos distintivos nos evangelhos sinópticos, antes do nascimento de Cristo (Lc 1.35) – e pela voz divina no batismo e na transfiguração (Mt 3.17 – 17.5 – Mc 1.11 – 9.7 – Lc 3.22 – 9.35) – e por Pedro (Mt 16.16) – pelos homens que viram os milagres (Mt 14.33) – pelo espírito das trevas na tentação (Mt 4.3,6 – Lc 4.3,9) – pelos possessos (Mc 3.11 – R7 – Lc 4.41 – 8.28) – pelos sacerdotes e outros de um modo interrogativo, estando Cristo pregado na cruz (Mt 27.43) – e pelo centurião que estava no Calvário (Mt 27.54 – Mc. 15.39). o quarto evangelho começa com o testemunho pessoal do autor para com o Filho de Deus (1.34) – o próprio Cristo faz uso desse mesmo título (9.35,37 – 11.4) – é mencionado pelos seus acusadores diante de Pilatos (19.7) – e o autor do livro declara ser o seu fim promover a crença em Jesus como sendo ‘o Filho de Deus’ (20.31). Cp. também 3.16,17,18,35,36 – 5.20,21,22,etc. Nos Atos somente aparece essa designação em 8.37, e em 9.20 (*veja também 13.33). Nem a expressão ‘Filho de Deus’, nem a de ‘o Filho’, aparecem nas epístolas: aos Filipenses, 2 aos Tessalonicenses, 1 e 2 a Timóteo, a Tito, a Filemom, de Tiago, 1 Pedro, Judas, e João. Mas onde há referências ao Filho de Deus, se fala Dele, como tendo sido mandado por Deus (Rm 8.3), e por Ele não poupado (Rm 8.32), sendo manifestamente declarado como Seu Filho (Rm 1.4) – e como grande sumo sacerdote (Hb 4.14) – tendo vindo à terra para ‘destruir as obras do diabo’ (1 Jo 3.8) – para dar vida eterna (1 Jo 4.9 – 5.11) – para ser a propiciação pelos nossos pecados (1 Jo 4.9,10), e ‘o Salvador do mundo’ (1 Jo 4.14) – e para, por meio Dele, procurarmos a presença de Deus, a vitória sobre o mundo, e a vida eterna (1 Jo 4.15 – 5.5,10,11,12). (*veja Jesus Cristo.) 7 0 7
filho do homem o Filho do homem é Jesus Cristo no N. T, a Si mesmo aplicando Jesus o qualificativo, à exceção da passagem de At 7.56, e do Ap 1.13 e 14.14, tratando-seem outros lugares mais de uma descrição do que um título. o Salvador faz uso dessa expressão com referência ao poder e supremacia (Mt 9.6 – 13.41 – 16.27 – 19.28 – 24.27,30 – 25.31,32 – 26.64 – Mc 14.62), e também à fraqueza, humilhação e sofrimento (Mt 8.20 – 17.22 – 26.24). os Seus discípulos evitaram, sem dúvida, o emprego desse título, porque eles estavam mais ocupados com a Sua divindade do que com a Sua humanidade. Ele podia empregar o título, sem querer significar com isso uma direta e clara pretensão ao messianismo, pretensão que Ele procurava sempre afastar de Si próprio, a não ser particularmente diante dos Seus discípulos (Mt 16.13 a 16) e, por último, na presença do sumo sacerdote (Mc 14.61,62). Todavia, no livro de Ezequiel, ambos os aspectos do título são compreendidos: o da fraqueza humana em contraste com a fortaleza de Deus, tudo descrito de um modo perfeitamente claro, quase todas as vezes (umas cem) em que a frase ocorre, sendo também implicado o caráter do poder e da glória. Porquanto na visão introdutiva das quatro criaturas viventes (o ‘carro’ de Deus, querendo usar uma frase antiga), tendo cada uma delas as faces de homem, de leão, de boi, e de águia, vê-se lá sentado sobre o trono sobranceiro a eles, ‘uma figura semelhante a um homem’ (1.26) que se dirige ao profeta, chamando-lhe Filho do homem. Assim é ordenado a Ezequiel que manifeste a sua íntima comunhão não só com o carro, mas também com o condutor. É a esta dupla relação que Jesus Se refere quando usa o termo. Na criação é Ele homem, e portanto sujeito ao sofrimento – mas ao mesmo tempo Ele mantém um lugar supremamente único, numa certa relação com Aquele Ente, a respeito do qual a relação de Ezequiel era apenas uma idéia, revestindo-o essa suprema afinidade do poder para governar e julgar. A frase sugere também que Ele é o homem ideal, estando mais próximo de Deus que qualquer ser humano, mesmo do que o primeiro Adão. Por conseqüência, embora o predicado ‘Filho do homem’ não fosse identificado, no vulgar conhecimento daquele tempo, com a personalidade do Messias, não constituindo, portanto, uma direta pretensão ao messianismo, Ele admiravelmente exprimia tanto a Sua humilhação como a Sua glória – e assim foi considerado pelos discípulos, quando eles chegaram a compreendê-Lo como Ele realmente era, humano e, contudo, divino. (*veja Jesus Cristo.) 60 2 58
filho pródigo A parábola a que se refere o texto acima está em S.Lucas 15:11-32 0 0 0
filhos do trovão *veja Boanerges 0 0 0
filial Relativo a, ou próprio de filho. 0 0 0
filipe O Evangelho de João é o único a dar-nos qualquer informação pormenorizada acerca do discípulos chamado Filipe. Jesus encontrou-se com ele pela primeira vez em Betânia, do outro lado do Jordão (Jo 1.28). É interessante notar que Jesus chamou a Filipe individualmente enquanto chamou a maioria dos outros em pares. Filipe apresentou Natanael a Jesus (Jo 1.45-51), e Jesus também chamou a Natanael (ou Bartolomeu) para seguí-lo.<br> Ao se reunirem 5 mil pessoas para ouvir a Jesus, Filipe perguntou ao Seu Senhor como alimentariam a multidão. “Não lhes bastariam duzentos denários de pão, para receber cada um o seu pedaço”, disse ele (Jo 6.7). Noutra ocasião, um grupo de gregos dirigiu-se a Filipe e pediu-lhe que o apresentasse a Jesus. Filipe solicitou a ajuda de André e juntos levaram os homens para conhecê-lo (Jo 12.20-22).<br> Enquanto os discípulos tomavam a última refeição com Jesus, Filipe disse: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta” (Jo 14.8). Jesus respondeu que nele eles já tinham visto o Pai.<br> Esses três breves lampejos são tudo o que vemos acerca de Filipe. A igreja tem preservado muitas tradições a respeito de seu último ministério e morte. Segundo algumas delas, ele pregou na França; outras dizem que ele pregou no sul da Rússia, na Ásia Menor, ou até na Índia. Nada de concreto portanto. 14 0 14
filipe Amador de Cavalos. l. Aquele apóstolo, natural de Betsaida, cidade de André e de Pedro, ou ali residente, e que Jesus chamou bem cedo para o seu ministério (Jo 1.43, 44). Filipe, pela sua vez, trouxe a Jesus o seu amigo Natanael, que certamente havia de ter falado muito sobre as promessas do A.T. a respeito do Messias (Jo 1.45). Foi um dos doze apóstolos (Mt 10.3 – Mc 3.18 – Lc 6.14 – At 1.13) – Jesus o interrogou naquela ocasião em que houve o milagre da alimentação de cinco mil pessoas (Jo 6.5 a 7). Ele e André, no último tempo da vida de Jesus, trouxeram-lhe ‘alguns gregos’, que desejavam ver o Divino Mestre (Jo 12.20 a 22) – e na última ceia dirigiu a Jesus esta súplica ‘mostra-nos o Pai, e isso nos basta’ (Jo 14.8). Encontra-se ainda Filipe entre os apóstolos, reunidos no cenáculo depois da ascensão, mas não torna a ser mencionado no N.T. 2. o segundo dos sete diáconos (At 6.5). Talvez pertencesse a Cesaréia, na Palestina, onde mais tarde vivia ele com as suas filhas (At 21. 8,9). Depois do apedrejamento de Estêvão, pregou Filipe em Sebasta ou Samaria, onde operou muitos milagres, sendo muitos os convertidos. E foram batizados – mas quando os apóstolos em Jerusalém souberam que Samaria havia recebido a palavra de Deus, mandaram para lá Pedro e João, que, dirigindo-se àquela cidade e falando àqueles crentes, oraram para que o Espírito Santo viesse sobre eles. No tempo em que Filipe estava ali, um anjo lhe ordenou que tomasse o caminho que vai de Jerusalém à antiga Gaza. obedeceu, e deu-se o fato de ele encontrar um eunuco etíope, que era mordomo da rainha Candace. Filipe continuou o seu trabalho de evangelização em Azoto (Asdode), e caminhou depois ao longo da costa de Cesaréia (At 8). Nada mais se sabe dele pelo espaço de vinte anos, até ao tempo em que Paulo e seus companheiros se hospedaram em sua casa, vivendo então o diácono com as suas quatro filhas, que possuíam o dom da profecia. Ele era conhecido como um dos sete, sendo também cognominado ‘o Evangelista’ (At 21.8). 3. Filho de Herodes, o Grande (Mt 14.3). (*veja Herodes.) 4. outro filho de Herodes, o Grande – tetrarca da ituréia (Lc 3.1). 14 0 14
filipenses grego: nome dos naturais de Filipo 0 0 0
filipos Pertencente a Filipe. Cidade da Macedônia (primitivamente Crenides), cujo nome se deriva de Filipe, rei da Macedônia, e pai de Alexandre Magno, que a reedificou e embelezou (cerca do ano 350 a.C. ). A antiga Filipos, que estava afastada da costa, cerca de quinze quilômetros, não é hoje mais do que ruínas – mas o seu antigo porto de Neápolis é hoje conhecido pelo nome de Kavalla. Entre Filipos e o mar havia uma série de montes escarpados, pelos quais passava a antiga estrada empedrada, que fora construída para o tráfico das minas do interior. Foi em Filipos que pela primeira vez pregou Paulo o Evangelho na Europa, por ocasião da sua segunda viagem missionária, convertendo-se então Lídia e o carcereiro (At 16.12 a 40 – 1 Ts. 2.2). Por duas vezes o Apóstolo visitou aquela povoação (At 20.1 a 6), animando a igreja ali estabelecida, a qual esteve por muitos anos sob o cuidado de Lucas. os cristãos de Filipos manifestaram sempre a sua gratidão pela fé que tinham recebido por meio de Paulo. Auxiliaram o Apóstolo em diversas ocasiões (Fp 4.16) – mandaram-lhe dinheiro, quando ele estava na Acaia – e sabendo que era prisioneiro em Roma, enviaram-lhe um donativo por intermédio de Epafrodito, 61,62 d.C. (Fp 2.25 a 30 – 4.10 a 20). 1 0 1
filisteus É desconhecida a significação, talvez querendo dizer imigrantes – os filisteus habitavam as terras baixas de Judá ao longo da costa, desde Jope até ao deserto de Gaza. o território tinha cinco divisões, cada uma das quais com a sua capital – Asdode ou Azoto, Gaza, Ascalom, Gate e Ecrom, sendo as duas últimas cidades situadas no interior. Estes cinco distritos formavam uma confederação de que Asdode era a capital federal (1 Sm 6.17) – e por isso foi para ali levada a arca (1 Sm 5.1). É muito incerta a DATA do estabelecimento deste povo em Canaã, mas eles venceram o Avim, tendo vindo de Caftor (Dt 2.23 – Jr 47.4 – Am 9.7). Quando os israelitas entraram no país, bem depressa estiveram em conflito com os filisteus, que obstinadamente resistiram aos invasores, obrigando uma parte da tribo de Dã a emigrar para as proximidades do monte Hermom (Jz 18). o poder dos filisteus aumentou durante o governo dos juizes e de Saul – foi Davi, que depois da morte do seu antecessor, de um modo notável uniu as tribos e os derrotou. (*veja Sansão.) A parte superior do território dos filisteus foi reclamada pelos descendentes de Efraim (1 Rs 15.27 – 16.15), que, contudo, não puderam expulsar os habitantes. A Filístia em nenhum tempo fez parte do Reino de israel (2 Rs 1.3 – 8.2) – jamais o seu povo deixou de atacar os israelitas, praticando terrivelmente a pilhagem, e prendendo os habitantes para vendê-los como escravos (1 Sm 10.5 – 13.3, 17 – 14.21 – 23.1 – 28.1 – 29.11 – 31.1 a 12). Esta situação durou até que Tiglate-Pileser (734 a.C.) invadiu todo o país, subjugando os filisteus até Gaza. Alguns anos depois revoltaram-se contra Sargom (is 20) e Senaqueribe. Ezequias foi envolvido na luta, por ter recebido o rei de Ecrom, que antes tinha estado em boas relações com a Assíria. o rei Ezequias havia restabelecido sobre a Filístia, o poder que Salomão tinha adquirido (2 Rs 18.8). Nesta ação foi o rei de Judá auxiliado pelos egípcios que se apoderaram dos lugares baixos do país (is 19.18). Mas Senaqueribe, na guerra com os egípcios, tomou Ascalom. outras cidades se submeteram aos assírios, perdendo Ezequias, também, certas porções do seu território. Por muito tempo os assírios tiveram a cidade de Asdode em seu poder, até que os egípcios, sob Psamético i, a subjugou (Jr 25.20). Neco, o seguinte egípcio, quando voltava da batalha de Megido, conquistou Gaza. Ainda outra vez os filisteus ficaram esmagados entre as duas potências em luta, o Egito e a Caldéia, pois Nabucodonosor, percorrendo o país levou cativa, depois de grande mortandade, quase toda a população (Jr 47). o velho ódio dos filisteus para com os judeus se patenteou durante o cativeiro (Ez 25.15 a 17). Todavia, desde a volta do cativeiro, a história dos filisteus é absorvida nas lutas dos reinos vizinhos. 118 118 0
filístia terra de estrangeiros 3 3 0
filólogo amigo das letras 1 0 1
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