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redentor O que livra da escravidão ou das aflições. O termo hebraico é também traduzido por resgatador, aplicado em referência ao responsável pela proteção dos interesses dos membros necessitados de toda uma parentela (Rt 3.9). Aplicado a Deus como protetor e libertador de Israel (Is 41.14). Embora Jesus não seja especificamente chamado “Redentor” no NT, é nele que os crentes têm a redenção (Ef 1.7). 10 10 0
redentor – redenção, remir Tomar novamente posse de uma pessoa ou coisa, reaver pela compra, tornar a alcançar um direito, são atos que a lei mosaica regula com muita particularidade. A redenção de terras e de casas (Lv 25.23,24,29), de um israelita (Lv 25.48), e de uma propriedade votada ou consagrada a Deus (Lv 27.9 a 27) acha-se claramente legalizada. Todavia, como a pessoa que havia vendido a casa, ou a terra, ou a si próprio, poucas probabilidades tinha de alcançar os meios de resgatar o que tinha sido alienado, era assegurado aos seus parentes o direito da redenção (Lv 25.48,49). Deste modo o hebraico ‘góel’ (‘resgatador’) veio a significar parente (Rt 2.20, etc.). Este ‘goel’ exercia o direito de ‘vingador de sangue’ (Nm 35.19,21,27 – Dt 19.12). outra palavra hebraica é empregada para significar a redenção do primogênito (Êx 13.13,15). No N.T. as duas idéias que as palavras redenção e remir do A.T. sugerem, são compra (Gl 3.13 – 4.5, e Ap 5.9), e libertação (Lc 1.68 – 24.21 – Rm 3.24 – Ef 1.7 – Tt 2.14 – 1 Pe 1.18). (*veja Expiação, Sangue (Vingador do), Propiciação.) 0 0 0
redimir Obter livramento ou soltura mediante o pagamento de um preço; comprar de volta. 0 0 0
redis Curral; aprisco 0 0 0
redundância Que sobeja, superabunda; superfluidade de palavras (pleonasmo). 0 0 0
redundar Resultar, reverter, converter. 0 0 0
reelaias hebraico: temor de Deus, ou tremor causado por Jeová 0 0 0
reentrância Ângulo ou curva para dentro 0 0 0
refa hebraico: riquezas 0 0 0
refael hebraico: Deus curou 0 0 0
refaías curado por Jeová 0 0 0
refains l. Uma raça de gigantes (Gn 145 – 15.20). 2. o vale de Refaim, que hoje se chama El-Bukeia. Fértil planície, fechada de todos os lados por cordilheiras, e que progressivamente se estende de Jerusalém para o sudoeste no espaço de quase dois quilômetros, estreitando-se depois de modo a formar o Wady-el-Werd. Esse vale servia de limite às tribos de Judá e Benjamim (Js 15.8 – e 18.16), e foi teatro de conflitos entre Davi e os filisteus (2 Sm 5.18,22 – 23.13 – 1 Cr 11.15 – 14.9,13). 1 1 0
refeição os termos no hebraico (Gn 43.16 – Pv 15.17) têm uma significação geral: qualquer porção de alimento que se come. o jantar a que há referência em Lc 14.12 é, em certos países, o almoço. os egípcios tinham a sua principal refeição ao meio-dia (Gn 43.16) – os trabalhadores tomavam uma leve refeição àquela hora (Rt 2.14) – e em certas ocasiões esta mesma hora era consagrada a excessos de comida e bebida (1 Rs 20.16). os judeus seguiam o costume, que ainda prevalece entre os beduínos, de tomarem a sua principal refeição depois do sol posto (Gn 19.1 a 3 – Êx 16.12 – 18.12, 14 – Rt 3.7). Nos tempos do N.T. o almoço era de manhã (Jo 21.5,12) – mas não antes das nove horas em dias de trabalho, pois era essa a primeira hora de oração (At 2.15) – e no sábado almoçava-se depois do meio-dia, quando o serviço da sinagoga estava terminado. os antigos hebreus sentavam-se para tomar as suas refeições (Gn 27.19 – Jz 19.6 – 1 Sm 20.5,24 – 1 Rs 13.20) – com o aumento da suntuosidade da vida, o costume de comer sentado mudou-se no modo de estar reclinado. o profeta Ezequiel censura um indivíduo que se sentava ‘num suntuoso leito, diante do qual se achava mesa preparada’ (Ez 23.41). No tempo de Jesus já era universal o uso de se reclinarem as pessoas para comer. Em regra, somente três pessoas se acomodavam em cada leito, mas ocasionalmente quatro, e até cinco. os leitos estavam providos de almofadas, sobre as quais se firmava o cotovelo esquerdo, ficando livre o braço direito. o convidado, que ocupava com outros o mesmo leito, estava sobranceiro ao seu vizinho, de forma que cada um descansava a sua cabeça junto do peito do que ficava atrás dele, dizendo-se, então, que estava recostado no seio desse (Jo 13.23). Esta proximidade de pessoas tornava agradável o costume de colocar-se um amigo em seguida a outro, e isso proporcionava a ocasião de se fazerem confidenciais comunicações (Jo 13.25 – 21.20). Como era às mulheres que cabia o dever de prestar atenção aos hóspedes (Lc 10.40), provavelmente tomavam elas qualquer refeição irregular e de curta duração. Antes de comer lavavam os convidados as mãos – porquanto não estavam em uso as facas e os garfos, e todos eles comiam do mesmo prato. Há, no A.T., um exemplo apenas de se darem graças a Deus antes da comida (1 Sm 9.13) – mas por várias vezes se afirma, no N.T., que Jesus pronunciava a oração de graças, no princípio das refeições (Mt 15.36 – Lc 9.16 – Jo 6.11). Geralmente havia um simples prato, no qual cada comensal metia a sua mão (Mt 26.23) – ocasionalmente eram servidas separadas porções a cada um (Gn 43.34 – Rt 2.14 – 1 Sm 1.4). Um pedaço de pão, em que se pegava com o polegar e dois dedos da mão direita, era mergulhado numa tigela com molho de gordura, chamando-se a isso sopa (Jo 13.26), ou então era molhado no prato da comida, sendo depois levado à boca. Era julgado ato de delicadeza passar a um amigo um bocado de pão (Jo 13.26). Terminada a refeição, davam-se graças a Deus em conformidade com o que se prescreve em Dt 8.10, sendo outra vez lavadas as mãos. Por ocasião das festas, ou em ocasiões especiais, usava-se maior cerimonial os visitantes eram recebidos com um beijo (Lc 7.45): uma bacia com água era trazida para lavarem a cabeça, a barba, os pés (Lc 7.44) – e algumas vezes os vestidos eram perfumados com ungüento (Sl 23.5 – Am 6.6 – Lc 7.38 – Jo 12.3) – em ocasiões mais solenes providenciava-se a respeito das vestes no banquete (Mt 22.11) – e a cabeça era adornada com grinaldas (is 28.1). A ordem da festa estava sob o cuidado de uma certa pessoa, o ‘mestre-sala’ (Jo 2.8), que provava a comida e as bebidas antes de irem para a mesa. os lugares eram estabelecidos segundo a posição dos convidados (Gn 43.33 – 1 Sm 9.22 – Mc 12.39 – Lc 14.8 – Jo 13.23): certas quantidades de comida eram postas diante de cada um (1 Sm 1.4 – 2 Sm 6.19 – 1 Cr 16.3), recebendo os mais categorizados ou maior (Gn 43.34) ou mais escolhida porção do que os outros (1 Sm 9.24). 0 0 0
referendado Assinar (um documento) como responsável. 0 0 0
refidim A primeira estação dos israelitas, de grande demora, após a sua saída do Egito – foi nesse lugar que eles murmuravam, sendo depois ferida a rocha para dar água. Neste mesmo sitio Jetro visitou Moisés, sendo também ali que os amalequitas foram derrotados (Êx 17.8 – 19.2 – Nm 33.14,15). Talvez seja o moderno Wady Feiran. 1 1 0
refulgir Resplandecer; brilhar ou luzir muito 0 0 0
refutar Combater com argumentos; dizer em contrário; contestar; rebater 0 0 0
regaço Colo 2 2 0
regalada Alegrada; regozijada 1 0 1
regalar Prazer; alegria 0 0 0
regalia Privilégio, vantagem, prerrogativa. 0 0 0
regem amigo 0 0 0
regem-meleque hebraico: amigo do rei 0 0 0
régen-meleque Uma das pessoas que foram mandadas da parte dos cativos em Babilônia, para fazerem investigações no templo a respeito do jejum (Zc 7.2). 0 0 0
regeneração A palavra traduzida para ‘regeneração’ acha-se somente duas vezes no N.T. (Mt 19.28 – Tt 3.5). o primeiro texto refere-se ao novo estado de coisas, que terá a sua realidade na segunda vinda de Cristo. o outro refere-se à presente vida espiritual do crente, e é considerado como o primeiro dos meios pelos quais a misericórdia de Deus nos salva: (a) a lavagem da regeneração e (b) a renovação do Santo Espírito. Querendo achar a distinção entre (b) e (a), devemos dizer que ‘a’ parece sugerir uma condição de vida em que o Espírito Santo opera a Sua obra de renovação – e, sendo assim, a palavra deverá significar em relação ao presente o que em Mt 19.28 é significado em relação ao futuro. Palavras cognatas se encontram em várias passagens. Em Jo 1.12 e seg. se diz que os crentes são nascidos de Deus – em Jo 3.3 há referência a um novo nascimento, e em 3.5 a ser o cristão ‘nascido da água e do Espírito’. Na 1ª epístola de João há vários sinais que caracterizam aquele que é nascido de Deus (2.29 – 3.9,10,14 – 5.1,4,18). outras frases paralelas são: ‘uma nova criação’ (2 Cr 5.17), ‘passou da morte para a vida’ (Jo 5.24), e ‘filhos de Deus’ (1 Jo 3.10). o conceder Deus vida é um fato que se passa secreta e ocultamente entre Deus e a alma – mas o nascimento é visível a todos. Devemos, pois, cuidadosamente distinguir entre a implantação de uma vida espiritual por mercê de Deus, e o fato de vir à luz (nascimento) essa vida para observação humana. o termo ‘regeneração’ em Tt 3.5, e as palavras de Jesus ‘quem vem das alturas’ (Jo 3.31) descrevem a natividade oatim nativitas), e não a geração (latim, generatus). A alma novamente gerada é novamente nascida, mas renascimento oatim, renatus) pressupõe sempre nova geração (latim, regeneratio). o Espírito Santo, que concede vida pela Palavra (Tg 1.18) é, também, agente divino do novo nascimento (Jo 3.3,5,6,8, nascido de novo, nascido do Espírito), porque é Ele que nos une à comunidade espiritual em que a nossa vida deve crescer (At 2.47: ‘acrescentava-lhes o Senhor’). Considerando as coisas do lado terrestre, a alma novamente nascida entra na corporação visível dos cristãos pelo batismo (At 2.41), naquela esfera em que a sua vida que já existia, deve crescer e operar. Desta maneira, do lado espiritual, o Espírito Santo, e do lado temporal a ordenação do batismo, são considerados como introdutórios de uma nova vida com relação à obra espiritual e temporal da igreja. Estes dois modos podem ser coincidentes ou separados, porque o nascimento do Espírito não está ligado ao tempo do batismo. A regeneração, quer como nova geração, quer como novo nascimento, deve cuidadosamente distinguir-se da conversão. A regeneração é obra divina – a conversão é a correspondente resposta do homem a essa operação. É a volta da alma para Deus, como resultado do dom da vida. Converter-se alguém é, na verdade, voltar-se para Deus. 1 0 1
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