Filho de Abraão e deQuetura (Gn 25.2 – 1 Cr 1.32), o progenitor dos midianitas ou árabes, que habitavam principalmente ao norte da Arábia. Na direção do sul eles estendiam-se pela praia oriental do golfo de Acabá, e para o norte povoavam a fronteira oriental da Palestina. os descendentes de Hagar e os de Quetura casaram, sem dúvida, uns com os outros, e serve isto para explicar o fato de os negociantes a quem foi vendido José serem num lugar chamados midianitas e em outro ismaelitas (Gn 37.25,28). Tendo Moisés matado a um egípcio, fugiu para a terra de Midiã, e casou lá com a filha de um sacerdote midianita (Êx 2.15 a 21). A cidade daquele país estava situada na praia árabe do golfo Arábico. os midianitas caíram na idolatria e na imoralidade, exercendo uma péssima influência nos filhos de israel, como se pode ver na narrativa de Nm 25.6 a 18. Um israelita trouxe publicamente para o campo uma mulher midianita, e ambos foram mortos. Ao tempo em que as tribos cananéias constituíam um povo detestado, puderam os midianitas, dizendo-se consangüíneos dos israelitas, conviver com estes, e mais prontamente afastá-los da sua obediência ao Senhor. Em Conseqüência disto foi, por ordem expressa de Moisés, sustentada uma guerra contra Midiã (Nm 31). Passados anos, eles restabeleceram-se deste golpe, e tornaram-se os cruéis opressores do povo de israel, devastando as suas searas até Gaza na costa do Mediterrâneo. Esta opressão e o livramento de israel pela obra de Gideão acham-se descritos em Juizes, caps. 6,7 e 8. o despojo tomado por Moisés e Gideão mostra que os midianitas eram um poderoso povo nômade, vivendo de pilhagem, e amando a ostentação.
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midim
Extensão
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midrash
Interpretação não literal e ensinamentos homiléticos dos sábios, na escritura.
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mifcade
hebraico: guarda
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migdal-eder
hebraico: torre de Eder
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migdal-el
Torre de Deus
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migdal-gade
hebraico: torre da fortuna
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migdol
Torre
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migrom
Local de precipício
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miguel
Quem é com Deus
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mijamim
hebraico: da destra, feliz
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milagre
Palavra derivada do latim (miruculum), que, em sentido lato, se aplica a qualquer acontecimento maravilhoso – mas na Bíblia usa-se em sentido restrito, significando ‘um ato de Deus, que de um modo visível é um desvio das conhecidas operações do Seu poder com o fim de autenticar uma mensagem divina, embora possa servir para outros fins’. Diversas palavras em hebraico (Mopheth, Péle, oth) se traduzem no A. T. por milagre, maravilha, e sinal. No N. T. usa-se a palavra Dunamis (poder) para significar milagre 0fc 9.39) – e Semeion (sinal) também com a mesma significação (Lc 23.8). É esta a palavra característica que se emprega no quarto evangelho. os milagres de Jesus são também descritos por erga ‘obras’ – (Jo 5.20 – 7.3 – 10.25 – 15.24 – etc.), e terata ‘prodígios’ – (Jo 4.48 – At 2.22). A designação de milagre para autenticar uma mensagem divina é claramente indicada. os milagres, referidos no A. T., não os devemos considerar em si somente, mas como fazendo parte da história que culminou na encarnação de Jesus Cristo. Acham-se admiravelmente relacionados com a obra de Moisés e Arão, e com a dos profetas Elias, Eliseu e Daniel. o fim destes milagres é evidenciado, por exemplo, em Êx 3.20 – 7.5,17 – 1 Rs 18.37 – 2 Rs 5.8 – a sua importância foi compreendida e reconhecida (Êx 10.16,17 – 1 Rs 18.39 – Dn 3.28,29 – 6.26,27). De igual modo os milagres de Jesus Cristo ‘devem ser compreendidos segundo a Sua messiânica obra, e acomodados aos interesses do reino de Deus. Nenhum milagre, seja qual for o seu caráter, pode ser considerado como mera manifestação do poder, mas todos, naturalmente, ocorreram segundo as circunstâncias e para um fim benéfico em relação com a obra de Cristo, o Arauto, o Fundador do reino dos Céus’. Eles assim são entendidos pelo próprio Salvador (Mc 2.10 – Jo 5.36). os outros milagres do N. T. devem ser considerados à luz do que foi ordenado por Jesus aos apóstolos (Mt 10.8), e ao grêmio dos crentes (Mc 16.17). Também se fala dos milagres em termos que indicam o seu objeto (At 3.16 – 5.12 a 14 – 8.6,7). os milagres de Jesus Cristo estão dispostos no quadro anexo a este artigo, de tal modo que, num relancear dos olhos, se possa ver o seu lugar nos diversos Evangelhos.
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milalai
Eloqüente
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Conselho
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milcom
o deus dos amonitas (1 Rs 11.5,33 – cp. com o vers. 7 – 2 Rs 23.13) – em outros lugares o nome dessa divindade é Moloque Moleque. (*veja Moleque.)
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milena
Derivado de Maria, senhora soberana
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grego: vermelho
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milha
Medida romana de 1000 passos.
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milhano
É uma das aves imundas, mencionada em Lv 11.14 e Dt 14.13. Trata-se do bútio, do qual há duas variedades na Terra Santa. Uma delas é uma airosa e grande ave, da mesma família do falcão, mas não de vôo tão rápido. Não caça a sua presa, como o esmerilhão, quando está voando, mas vigia-a de uma certa posição vantajosa, e na ocasião própria salta sobre ela. A ave de rapina que se menciona em Jó 28.7 deve ser o milhano.