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gaio 1. Gaio, da Macedônia. Foi companheiro de Paulo na viagem. Ele e Aristarco foram arrebatados pela multidão, no tumulto de Éfeso (At 19.29). 2. Gaio, de Derbe. Era, provavelmente, representante da igreja, na delegação que acompanhou o apóstolo Paulo, quando este levou a Jerusalém as contribuições das igrejas gentílicas (At 20.4). 3. Gaio, de Corinto. Foi hospedeiro de Paulo naquela cidade (Rm 16.23 – 1 Co 1.14). 4. Gaio, a quem S. João dirige a sua terceira epístola em termos de muito afeto (3 Jo 1). Não se pode saber se quaisquer destes são os mesmos. o nome era vulgar. 1 0 1
galaade hebraico: fonte perpetua 0 0 0
galaadi hebraico: removido pelo Senhor 0 0 0
galacia branco lácteo ou áspero 0 0 0
galácia, gálatas o nome ocorre no NovoTestamento, em três formas. 1. o país da Galácia. Paulo refere-se ‘as igrejas da Galácia’ em 1 Co 16.1 e Gl 1.2 – Crescente tinha ido para a Galácia (2 Tm 4.10). Pedro menciona a Galácia, enumerando as províncias romanas da Ásia Menor, às quais dirigiu a sua primeira epístola (1 Pe 1.1). 2. os habitantes, os gálatas (em Gl 3.1, e no título da mesma epístola). 3. Nas referências que àquela região se fazem nos Atos, não vem o substantivo Galácia, mas o adjetivo gálata, e em 16.6 a verdadeira versão deve ser ‘eles passaram pela Frígia e pela região gálata’, e em 18.23: ‘Ele atravessou a região gálata e a Frígia.’ Pelas palavras de Gl 4.13 parece que duas visitas precederam a respectiva epístola – a província da Galácia compreendia as cidades de Antioquia da Pisídia, icônio, Derbe e Listra, que foram visitadas por S. Paulo na sua primeira viagem (13.14), e também na segunda (At 16.1 a 6). 0 0 0
galal nobre, digno 0 0 0
galali hebraico: removido pelo Senhor 0 0 0
galardão Recompensa – recompensa de serviços valiosos; homenagem; prémio; honraria; glória. 21 9 12
gálatas (epistola aos) A causa da epístola é manifesta pelo seu conteúdo. As igrejas da Galácia constavam, em parte, de judeus convertidos – mas é provável que na sua maioria fossem formadas de gentios, que tinham abraçado o Cristianismo (4.8), e que, segundo parece, tinham bastantes luzes do Antigo Testamento (*veja 4.21 a 31). Eles receberam logo o Evangelho com prontidão e alegria, e por certo espaço de tempo perseveraram fielmente nas doutrinas apostólicas (5.7). Mas não muito depois da segunda visita do Apóstolo às igrejas da Galácia, alguns mestres judaizantes (provavelmente emissários do partido fariseu em Jerusalém: *veja At 15.1,2) visitaram as igrejas da Galácia, e ensinavam que os gentios convertidos deviam submeter-se à circuncisão, e observar o ritual mosaico para se salvarem. A própria autoridade de Paulo foi por esses atacada, julgando-a inferior à de Pedro e à dos outros apóstolos, a quem, segundo as suas afirmações, eles seguiam (caps. 1 a 2). Além disso, acusavam-no de não ser correto, visto como, observando ele próprio a lei enquanto se achava entre os judeus, persuadia aos gentios que a ela renunciassem (5.11). E apresentadas assim as coisas, conseguiram espalhar a semente da discórdia e da divisão (5.15), desviando do caminho direito muitos cristãos da Galácia (1.6 – 3.1 – 4.9), que receberam as idéias dos seus novos doutrinadores, com o mesmo zelo queem outros tempos tinham mostrado, quando ouviram as pregações do seu pai espiritual Contra estes erros Paulo já tinha protestado pessoalmente (1.9 – 4.16) – mas sabendo que eles estavam ganhando rapidamente terreno, escreveu esta epístola. Esta epístola, pelo seu objetivo, pela maneira abrupta e severa como principia, e pelas enérgicas e ternas acusações que encerra, mostra quão grande era a preocupação do Apóstolo a respeito das perigosas doutrinas que era urgente combater. o seu principal fim era provar que os judaizantes, com os seus erros doutrinários, não faziam mais que destruir a própria vida e alma do Cristianismo – e então prepara o caminho para a demonstração, rebatendo as falsidades que os adversários tinham propagado a seu respeito, e com energia sustentando a sua missão e autoridade apostólicas. o principal contraste entre o método desta epístola e o da epístola aos Romanos é que o grande tópico de justificação faz parte, nesta epístola, de um particularizado argumento, sem referência a quaisquer circunstâncias especiais – ao passo que na dirigida aos Gálatas tudo é tratado em controvérsia, com claras referências aos mestres judaizantes. o Apóstolo não está aqui formando argumentos contra os gentios, que consideravam as boas obras como um direito à recompensa divina, nem contra os judeus incrédulos que rejeitavam o Cristianismo, persistindo na sua obediência à Lei como único caminho de justificação – toda a sua argumentação era contra aqueles judeus que, fazendo profissão de ter abraçado o Evangelho, ensinavam, contudo, que não só a fé em Cristo, mas também a observância da lei cerimonial eram necessárias para a salvação. E então ele demonstra que essa lei nunca fora designada para esse fim, que estava já ab-rogada, e que aqueles que observavam as suas determinações com o fim de assegurar o favor de Deus estavam, por esse fato, abandonando o único caminho da salvação. os erros que ele considerava como subversivos do Evangelho tinham sido propagados por homens que professavam o Cristianismo sem compreender os seus essenciais princípios – e a esses mestres ‘nem ainda por uma hora’ queria estar em sujeição. os mal compreendidos preceitos da lei mosaica, que Paulo apresenta nos caps. 14 a 15 da epístola aos Romanos, como assuntos próprios da tolerância da parte dos que estavam mais bem informados, são os daqueles cristãos, sinceros, mas não inteiramente esclarecidos, que na verdade viam a sua salvação somente em Jesus Cristo, mas ainda não estavam satisfeitos com respeito à abolição do ritual judaico. A epistola acha-se naturalmente dividida em três partes, compreendendo cada uma delas dois capítulos. As duas primeiras divisões são principalmente de controvérsia, e a terceira consta de doutrinas práticas e exortativas. i. Paulo afirma e prova a sua chamada divina, e a sua autoridade como apóstolo de Jesus Cristo (1, 2). ii. Estabelece o seu principal argumento, que a nossa justificação é inteiramente pela fé, e não pelas obras da lei (3, 4). iii. Conclui com certos conselhos e direções práticas, e faz um resumo dos principais tópicos da epístola (5, 6). 0 0 0
galeade hebraico: monte de testemunho 0 0 0
galeede montão de testemunho 1 1 0
galgala hebraico: removendo 0 0 0
galião latim: que vive de leite 0 0 0
galiléia Uma das províncias da Palestina. Compreendia aquele território que foi repartido pelas tribos de issacar, Zebulom, Naftali e Aser, e também uma parte de Dã, e da Peréia além do rio. os seus limites eram: ao norte o Antilíbano – ao ocidente a Fenícia – ao sul ficava a Samaria – e tinha do lado do oriente o mar da Galiléia e o rio Jordão. A Galiléia superior era designada pelo nome de Galiléia dos Gentios, constando a sua população de egípcios, árabes, fenícios, e também de judeus. A Galiléia era bastante povoada, e os seus habitantes laboriosos, sendo, por isso, uma província rica, que pagava de tributo 200 talentos aos governadores romanos. A Cristo chamavam o galileu (Mt 26.29), porque Ele tinha sido educado nessa parte da Palestina, e ali viveu, ensinou as Suas doutrinas, e fez a chamada dos Seus primeiros discípulos (Mt 4.13 a 23 – Mc 1.39 – Lc 4.44 – 8.1 – 23.5 – Jo 7.1). A Galiléia tornou-se um nome de desprezo tanto para os gentios como para os judeus, porque os seus habitantes eram uma raça mista, que usava de um dialeto corrompido, originado no fato de se misturarem os judeus, que depois do cativeiro ali se tinham estabelecido, com os estrangeiros gentios (Jo 1.46 – 7.52 – At 2.7). A maneira como Pedro falava, imediatamente indicava a terra do seu nascimento (Mt 26.69, 73 – Mc 14.70). Durante toda a vida de Cristo foi Herodes Antipas o governador ou tetrarca da Galiléia. Ainda existem em muitas das antigas cidades e vilas as ruínas de magníficas sinagogas, que são uma prova de prosperidade dos israelitas e do seu número naqueles antigos tempos. 13 1 12
galiléia (mar da), tiberiades o mar daGaliléia também se chamava ‘lago de Genesaré’ (Lc 5.1), e ‘mar de Tiberíades’ (Jo 6.1 e 21.1) – e no Antigo Testamento ‘mar de Quinerete’ (Nm 34.11 – Dt 3.17 – Js 13.27 e 19.35). Este mar interior tem de comprimento 20 km, de norte a sul, sendo a sua largura entre 6 e 12 km. A sua superfície está 208 m abaixo do nível do mar Mediterrâneo – e a sua profundidade é de 24 a 30 m. o rio Jordão entra no mar da Galiléia a 42 km da sua nascente, e nessa distância há uma descida no rio de 513 m, o que representa mais de 12 m por quilômetro. o lago dista do mar Mediterrâneo uns 44 km, e está ao nordeste de Jerusalém cerca de 96 km. Acha-se circundado por terras altas, aproximando-se da praia as montanhas pelo lado do oriente. A sua superfície é, em geral, tão suave como a do mar Morto, mas está sujeito aquele pequeno mar a repentinos pés-de-vento, de pouca duração, tendo por causa as ventanias que vêm dos montes, principalmente quando a forte corrente formada pelo rio Jordão é contrária ao vento sudeste, que sopra das serras com a força de um furacão. Podemos fazer uma idéia do mar da Galiléia, no tempo de Cristo, imaginando-o coberto de embarcações de diversos tamanhos, com as suas praias cintilantes de casa e palácios, de sinagogas e templos, sendo a população composta de judeus e gentios. 0 0 0
galileu Habitante da Galiléia (Mc 14.70). 0 0 0
galim montão, pilha 0 0 0
gálio Era irmão de Sêneca, o filósofo estóico. Foi nomeado procônsul da Acaia pelo imperador Claúdio. São Paulo foi levado à sua presença pelo motivo de ensinar os homens a ‘adorar a Deus por modo contrario à lei’ (At 18.12, 13) – mas Gálio não prestou atenção às acusações dos judeus, querendo apenas com isso significar que não desejava intrometer-se nas controvérsias religiosas. Pela força do destino passou o seu nome em provérbio de censura, como o de uma pessoa indiferente na religião. o procedimento de Gálio mostra atitude amistosa, ou, pelo menos, imparcial, das autoridades romanas para com o Cristianismo nos primeiros tempos. Gálio foi condenado à morte pelo imperador Nero. 3 0 3
galo (cantar do) o cantar do galo acha-se mencionado em Mc 13.35, como sendo o período de tempo entre a meia-noite e o romper do dia. É, realmente, ao romper da alvorada que é ouvido o segundo cantar do galo, sendo o primeiro menos regularmente à meia-noite. Marcos (14.30) menciona os dois cantos do galo, ao passo que Mateus (26.34) se refere ao que expressivamente se chama o cantar do galo, isto é, ao segundo. 0 0 0
gamaditas valentes 0 0 0
gamaliel Recompensa de Deus. Um distinto doutor da lei judaica, fariseu, e mestre de Paulo (At 22.3). A ilustre família, a que ele pertencia, gozava de particulares privilégios, especialmente em relação ao estudo de literatura grega, o qual era, em geral, proibido entre os judeus. Quando os apóstolos foram levados à presença das autoridades judaicas, Gamaliel aconselhou a assembléia a que tratasse aqueles homens de um modo tolerante – e, aceito o conselho, foram libertados (At 5.34). 0 0 0
gamarias hebraico: aperfeiçoado pelo Senhor 0 0 0
gamul recompensado 0 0 0
gana Vontade, desejo de fazer o mal 0 0 0
ganimedes Alegria dos deuses 0 0 0
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